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Muguruza no top10; franceses sobem
ATP
A principal diferença entre as finais do passado domingo e da temporada transacta foi o facto de, este ano, Novak Djokovic ter precisado de quatro sets (em vez dos cinco em 2014) para levar de vencida Roger Federer e conquistar o torneio de Wimbledon pela terceira vez na sua carreira. Assim sendo, o sérvio, que defendeu pela primeira vez com sucesso um torneio do Grand Slam que não o Open da Austrália, mantém os seus 4180 pontos de vantagem sobre o suíço, recordista de vitórias em torneios do Grand Slam e no All England Club – e que tem agora Andy Murray, campeão em 2013, a menos de dois mil pontos, após o ter derrotado nas meias-finais e o britânico ter sido “apenas” quarto-finalista na edição do ano passado.
Apesar de não haver qualquer alteração no top10 masculino, há algumas mudanças a destacar fora dos dez melhores tenistas do momento, nomeadamente o facto de os três tenistas mais perto de ultrapassarem Rafael Nadal no décimo posto serem franceses: Jo-Wilfried Tsonga mantém-se no 12º lugar, ao passo que Gilles Simon e Richard Gasquet escalam, respetivamente, duas e sete posições. Em contrapartida, Grigor Dimitrov, semifinalista em 2014 e derrotado por ‘Richie’, desce para o 16º posto.
Há ainda três subidas a destacar por parte de três jogadores que alcançaram as suas melhores prestações em eventos do Grand Slam nestas últimas duas semanas. Dustin Brown, ‘carrasco’ de Nadal na segunda ronda – e único tenista a ter defrontado o antigo número um mundial em mais de uma ocasião e nunca ter saído derrotado – e James Ward, número dois britânico, alcançaram a terceira ronda, feito que lhes permite escalarem vinte e duas posições cada um. Na terceira ronda, Ward saiu derrotado por Vasek Pospisil que, ao eventualmente alcançar o top8 do torneio, é hoje o 29º tenista mundial.
Em termos de descidas, nota, ainda, para o australiano Nick Kyrgios; o finalista da edição deste ano do Estoril Open caiu na quarta ronda, prestação inferior aos quartos-de-final alcançados em 2014; esse resultado, curiosamente frente a Richard Gasquet tal como no “nosso” torneio, fá-lo descer doze lugares.
1. (1) Novak Djokovic (Sérvia), 13.845 pontos
2. (2) Roger Federer (Suíça), 9.665 pontos
3. (3) Andy Murray (Grã-Bretanha), 7.810 pontos
4. (4) Stan Wawrinka (Suíça), 5.790 pontos
5. (5) Kei Nishikori (Japão), 5.525 pontos
6. (6) Tomas Berdych (Rep. Checa), 5.140 pontos
7. (7) David Ferrer (Espanha), 4.445 pontos
8. (8) Milos Raonic (Canadá), 3.810 pontos
9. (9) Marin Cilic (Croácia), 3.540 pontos
10. (10) Rafael Nadal (Espanha), 3.000 pontos
…
11. (13) Gilles Simon (França), 2.705 pontos
13. (20) Richard Gasquet (França), 2.285 pontos
16. (11) Grigor Dimitrov (Bulgária), 1.970 pontos
29. (56) Vasek Pospisil (Canadá), 1.220 pontos
41. (29) Nick Kyrgios (Austrália), 1.065 pontos
80. (102) Dustin Brown (Alemanha), 614 pontos
89. (111) James Ward (Grã-Bretanha), 573 pontos
WTA
Apesar de apenas oito das cem melhores tenistas manterem a sua posição na atualização desta segunda-feira, pode-se dizer que, pelo menos se nivelarmos por cima, está tudo “igual” no circuito profissional feminino: Serena Williams a ganhar e as outras a lutarem por aguentarem o máximo de encontros sem a defrontar. Com mais uma vitória em torneios do Grand Slam, que lhe valeu o seu segundo Serena Slam, a norte-americana tem atualmente mais do dobro dos pontos da agora segunda classificada Maria Sharapova – derrotada, precisamente, pela mais nova das irmãs mais famosas da história da modalidade nas meias-finais da competição.
Apesar dessa ter sido a sua melhor prestação no All England Club desde 2011, Sharapova está de regresso ao “primeiro lugar das mortais” devido, também, à derrota precoce da campeã de 2014 e 2011 – onde derrotou, precisamente, a russa na final -, Petra Kvitova. A checa, derrotada por Jelena Jankovic na terceira fase, desce esta semana para o quinto lugar em igualdade pontual com Caroline Wozniacki ao passo que a antiga número um mundial regressa ao top25.
Há duas entradas a registar no top10 WTA, protagonizadas pelas outras duas semifinalistas, a polaca Agnieszka Radwanska e a espanhola Garbiñe Muguruza – curiosamente, as duas tenistas derrotadas por Serena para conquistar os seus dois torneios de Wimbledon desta década. A tenista de Leste e antiga número dois mundial está de regresso ao lote das dez melhores, fruto de uma subida de seis posições (menos uma que a sua irmã mais nova, Urszula, que retorna esta semana às cem primeiras); já a jovem latina de vinte e um anos escala desde o 20º para o 9º posto, um novo máximo de carreira para a tenista nascida na Venezuela que é agora a número um espanhola.
De resto, menção para nova queda de Eugenie Bouchard. A popular tenista canadiana esteve, à semelhança do resto da temporada, muito distante do nível apresentado em 2014, ao cair na ronda inaugural quando defendia o estatuto de finalista derrotada no evento londrino.
1. (1) Serena Williams (EUA), 13.161 pontos
2. (4) Maria Sharapova (Rússia), 6.490 pontos
3. (3) Simona Halep (Roménia), 5.151 pontos
4. (5) Caroline Wozniacki (Dinamarca), 5.000 pontos
5. (2) Petra Kvitova (Rep. Checa), 5.000 pontos
6. (7) Ana Ivanovic (Sérvia), 3.835 pontos
7. (13) Agnieszka Radwanska (Polónia), 3.560 pontos
8. (6) Lucie Safarova (Rep. Checa), 3.515 pontos
9. (20) Garbiñe Muguruza (Espanha), 3.365 pontos
10. (9) Carla Suárez Navarro (Espanha), 3.285 pontos
…
26. (12) Eugenie Bouchard (Canadá), 1.882 pontos
Portugueses
Derrotado por Stan Wawrinka na ronda inaugural, João Sousa sai esta semana do top50, descendo sete posições, tantas como Gastão Elias. Os restantes tenistas nacionais melhoram as suas posições.
53. (46) João Sousa, 881 pontos
171. (164) Gastão Elias, 295 pontos
220. (225) Rui Machado, 216 pontos
269. (287) Frederico Ferreira Silva, 180 pontos
492. (519) João Domingues, 72 pontos
517. (528) Frederico Gil, 67 pontos
Portuguesas
Com a ausência por lesão em Wimbledon, a número um nacional Michelle Larcher de Brito protagoniza uma grande queda na classificação mundial, ela que havia alcançado a terceira ronda nas edições de 2013 e 2014. Joana Valle Costa está de regresso ao ranking, à frente de Mafalda Fernandes, protagonista da maior subida das tenistas nacionais (dentro do top1000, esse “estatuto” vai para Maria João Koehler).
154. (119) Michelle Larcher de Brito, 324 pontos
791. (771) Inês Murta, 17 pontos
808. (851) Maria João Koehler, 16 pontos
912. (*9999) Joana Valle Costa, 11 pontos
1095. (1194) Mafalda Fernandes, 6 pontos
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