Pegula arrasada, Sabalenka tranquila e Svitolina brilha diante de russa e vai defrontar… outra

Por José Morgado - Junho 2, 2023

PARIS. FRANÇA. A terceira ronda feminina em Roland Garros arrancou com aquela que foi porventura a maior surpresa do quadro feminino até ao momento. Jessica Pegula, número três do Mundo e habitualmente uma das jogadoras mais sólidas nos maiores torneios do Mundo, foi eliminada de forma surpreendente diante da belga Elise Mertens, 28.ª WTA, por 6-1 e 6-3, num encontro que abriu o Court Philippe Chatrier e no qual nunca pareceu estar confortável em court, revelando mais tarde estar com um desconforto no estômago.

A experiente tenista belga vai agora defrontar outro dos destaques da prova — a russa Anastasia Pavlyuchenkova, finalista de 2021 e ainda a regressar de lesão nos últimos meses –, que derrotou a compatriota Anastasia Potapova, top 30 WTA, a caminho dos oitavos-de-final, por 4-6, 6-3 e 6-0, ganhando 11 dos últimos 12 jogos.

Se houve cabeças-de-série a tremer, outras não tremeram, como Aryna Sabalenka, número dois do Mundo, e Daria Kasatkina, nona colocada. A bielorrussa continua a fazer uma grande primeira semana e esta sexta-feira despachou a russa Kamila Rakhimova, 82.ª, por 6-2 e 6-2, ao passo que Kasatkina nem de uma hora precisou para atropelar a norte-americana Peyton Stearns, estrela universitária nos Estados Unidos, por 6-0 e 6-1.

Uma das grandes histórias do torneio tem sido, no entanto, Elina Svitolina. A ucraniana, esposa de Gael Monfils, é agora a favorita de um público que já não tem jogadores por quem torcer e esta sexta-feira somou uma oitava vitória seguida a caminho dos oitavos-de-final em Paris pela quinta vez na carreira. Derrotou Anna Blinkova, numa reedição da final de Estrasburgo, por 2-6, 6-2 e 7-5.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt