Medvedev sente que pertence às rondas decisivas de Wimbledon

Por Pedro Gonçalo Pinto - Julho 8, 2023

Daniil Medvedev já igualou o seu melhor resultado em Wimbledon, ao apurar-se para os oitavos-de-final no All England Club em 2023. O russo, número três do Mundo, reconhece que não é na relva que se sente mais confortável, mas acredita que pode chegar aos momentos da decisão no All England Club.

IGUALA MELHOR PRESTAÇÃO EM WIMBLEDON

Estou muito motivado e decidido. Disse antes de começar o torneio que queria estar bem aqui. O que acontece é que toda a gente pode jogar bem, como vimos nesta jornada. O Marton jogou bem. Consegui dar a voltar e agora vou jogar contra o Jiri Lehecka. É uma adversário muito forte e acho que em relva pode ser realmente perigoso. Vou dar o meu melhor para pelo menos igualar a atuação em Roland Garros. Em terra batida e relva jogo menos bem do que em hard court, mas quero tentar mudar isso e estar na final dos Grand Slams a defrontar os melhores jogadores, incluindo nestas superfícies. Esta é outra oportunidade para mim.

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MAIS MOTIVADO DEPOIS DE SER BARRADO EM 2022

Estou mais motivado mas é porque este até agora foi o meu pior Slam. A quarta ronda é o meu melhor resultado. Mesmo dizendo que não gosto de relva, sinto que posso jogar bem aqui. É importante mostrar a mim mesmo e a todos que posso fazê-lo e chegar longe. Depois do meu Australian Open 2022 não tive uma caminhada longa nos Slams, não estive sequer nos ‘quartos’. Então quero mudar isso porque sinto que pertenço às últimas rondas deste torneio.

RENDIDO A… MIRRA ANDREEVA

O que está a fazer aos 16 anos é excecional. Uma coisa é jogar bom ténis e outra é ganhar estes encontros consecutivos. Já passaram muitos torneios em que ultrapassa o qualifying e chega longe. É incrível e explica o porquê de Alcaraz, Sinner e Rune também serem incríveis. Numa idade jovem podes criar sensações e vencer os melhores, mas chegar longe nestes torneios é muito difícil. Neste momento, parece que vem aí algo muito importante, mas nunca se sabe.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt