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Algum destes jogadores vai vencer o primeiro título da carreira em 2021?
Um dos pontos de interesse de cada temporada é olhar para trás e lembrar que festejou pela primeira vez. Não apenas vencer um encontro, mas erguer um troféu. Em 2020, essa honra pertenceu a Jannik Sinner, Ugo Humbert, Miomir Kecmanovic, John Millman, Casper Ruud e Thiago Seyboth Wild. Quem são os próximos? 2021 pode ser um ano para bater recordes nesse departamento, uma vez que poderemos ver vários tenistas a ‘racionar’ mais o calendário. E candidatos? Aqui estão cinco que podem fazer de 2021 um ano inesquecível nas suas vidas! Tal como entre os jogadores que tem de manter debaixo de olho, há experiência, juventude, histórias de superação… Resta saber se vão corresponder!
Vasek Pospisil
A história do canadiano merece um aplauso. Agora com 30 anos, Vasek Pospisil foi operado às costas, para reparar uma hérnia discal, em janeiro de 2019, ficando de fora durante seis meses. Um drama que podia tirar-lhe a força… mas nada disso. Saltou do 150.º para o 61.º posto, acabando por ser distinguido como o ‘Comeback Player of The Year’. Pelo caminho, chegou à final em Montpellier e Sofia – as primeiras desde Washington, em 2014 -, já depois do brilharete pelo Canadá nas Davis Cup Finals na conclusão de 2019, pelo que o título está ali à porta. Se se mantiver saudável, não há motivos para não riscar esse objetivo da lista e ter uma grande temporada. Cuidado com ele nos torneios indoor…
Alexander Bublik
Atualmente no 49.º posto do ranking ATP, Alexander Bublik já é muito mais do que uma espécie de Nick Kyrgios pelo estilo irreverente. O estilo pode não agradar a todos, mas não há como fugir aos resultados. Chegou a duas finais em 2019 e, se não fosse pela pandemia, provavelmente já nem o poderíamos colocar nesta lista. É um daqueles jogadores que, quando aquecem, podem levar tudo à frente numa semana. Se Sasha vai ser top 20? Provavelmente não. Mas ganhar um título é algo totalmente no horizonte do cazaque. Pelo meio, vai criando highlights com as suas peripécias em court.
Dan Evans
Voltamos aqui a um patamar de experiência com outro trintão. No 32.º lugar do ranking ATP, Dan Evans é o segundo melhor classificado sem um título na carreira, apenas atrás de Felix Auger-Aliassime (21.º) e Filip Krajinovic (30.º) que têm claras hipóteses também. Mas isso pode mudar brevemente. Em 2017, Evans perdeu um ano inteiro de carreira devido a um teste positivo de cocaína, mas deu a volta à vida e tem mostrado resultados consistentes e capazes de o levar a um título num contexto favorável. Não devemos estar à espera de um brilharete do britânico num Masters 1000. Contudo, é um daqueles jogadores que tem claras hipóteses de aproveitar algum quadro mais frágil para se sagrar campeão. A experiência vai ter um peso enorme depois de perder uma final em 2017 e outra em 2019.
Emil Ruusuvuori
O nome é estranho e difícil de escrever, mas este rapaz impõe respeito pela forma como bate na bola. É uma aposta mais arriscada, tendo em conta que o finlandês é o 87.º do ranking ATP aos 21 anos. No entanto, a margem de progressão é enorme e a evolução tem sido sustentada. Estamos a falar de um antigo número 4 mundial de juniores, que furou o top 100 em 2020 e venceu logo nas estreias de quadros principais ATP, Masters 1000 e Grand Slam, este último no US Open. Tem quatro Challengers no bolso, mas a ambição é grande e até já bateu Dominic Thiem na Taça Davis, por exemplo. Muita atenção a Ruusuvuori nos torneios de piso rápido, especialmente indoor.
Sebastian Korda
Fora do top 100, a possibilidade de acertar ao lado aumenta, mas Sebastian Korda não seria o primeiro a alcançar essa façanha. Antigo número 1 mundial de juniores, espantou tudo e todos quando arrancou pelo quadro principal de Roland Garros e só parou nos oitavos-de-final, antes de terminar a época com o primeiro título Challenger da carreira. O talento está todo lá, o sangue tenístico também – afinal de contas, é filho de Petr, que chegou a ser 2.º do ranking ATP – e tem treinos de luxo, como se viu pela fotografia com Andre Agassi e Steffi Graff. Verdade seja dita: quem chega aos ‘oitavos’ de um Grand Slam, com esta margem de progressão, tem tudo para singrar e ‘cheirar’ os troféus’.
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