Treinador de Alcaraz acredita: «Talvez um dia possa ser um rei como Federer, Nadal e Djokovic»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 14, 2024

Quando Carlos Alcaraz conquistou Wimbledon no ano passado, uma declaração de Novak Djokovic foi marcante, com o sérvio a dizer que o espanhol tinha um pouco de cada membro do Big Three em si. Ora, Samuel López, um dos treinadores de Carlitos, agradece o elogio mas rejeita essas comparações, explicando o porquê.

“Acho que o Djokovic precisava de dizer algo sobre o Carlos depois da final. É uma comparação incrível, é muito bonita para o Carlos, mas não é verdade. Claro que Alcaraz tem o nível, como Sinner, mas neste momentos, eles, Nole, Nadal e Federer, são os reis. O Carlos é um príncipe. É preciso lutar, continuar e talvez algum dia possa ser um rei como eles”, sublinhou ao The Times of India.

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Além disso, surgiu a inevitável questão sobre as comparações com Nadal. “São espanhóis, têm boa forma física e jogam com potência, mas o Carlos é um pouco diferente do Rafa. Para mim, Rafa é o número da história deste desporto na mentalidade. O Carlos é um número um diferente para mim. Gosta de jogar muitas vezes para o público, para dar espetáculo e gosta muito de jogar bem. Também dispara pancadas incríveis e luta muito, quer ganhar. Estou certo de que o Carlos vai continuar a ganhar Grand Slams, mas é impossível ganhar Roland Garros 14 vezes, isso é uma loucura”, admitiu.

A finalizar, Samuel López ainda destacou a importância… das rivalidades. “Espero que o Carlos ganhe 14 ou 15 Grand Slams. Antes de Federer, Rafa e Djokovic, quando Sampras ganhou 14 Majors, todos diziam que era impossível, era recorde do Guinness. Agora há três que têm 20, 22 e 24 ao mesmo tempo. É algo incrível na história do desporto. Talvez o Carlos não vá ganhar 20 Slams porque há que ter essa motivação e competência. O Carlos agora tem uma muito boa rivalidade com Sinner. Com Rune, Zverev e Medvedev também. São boas rivalidades para o ténis”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt