Paul avisa Djokovic: «Sinto que o meu trabalho ainda não terminou aqui»
Tommy Paul continua a viver um sonho em Melbourne e, esta quarta-feira, carimbou o passaporte para as meias-finais do Australian Open, depois de bater o compatriota Ben Shelton.
O norte-americano já tem entrada garantida no top 20 mundial, ainda assim, não quer ficar por aqui.
VITÓRIA HISTÓRICA
Estou muito emocionado. Fiz o que tinha de fazer para ganhar este encontro, sabia que não era dia de jogar bonito mas sim ser profissional e ordenado. O torneio ainda não terminou para mim, quero jogar outros dois encontros e não vou fazer nenhum balanço até sair. É muito importante para mim ser o primeiro norte-americano nas meias-finais do Australian Open desde o Roddick. Lembro-me de ver o Andy quando estava a começar. Desde pequeno que todos os treinadores nos diziam que o ténis norte-americano precisava de uma nova estrela. Isso fez aumentar a competitividade entre nós porque não queremos fazer bem só pelo nosso próprio interesse, também queremos pelos Estados Unidos.
DESEJO EM DEFRONTAR… DJOKOVIC
Sei que teria mais opções de ganhar se fosse o Rublev mas defrontar Djokovic neste palco seria espetacular. Treinámos juntos algumas vezes mas adorava ter este desafio. Sei que aqui é quase invencível mas estou a jogar o melhor ténis da minha vida, por isso, considero que é um momento ideal para tentar. Sinto que o meu trabalho aqui ainda não terminou.
PRESENÇA ESPECIAL DA MÃE
Entrei um pouco em pânico quando me disseram que vinha a minha mãe porque nós, tenistas, somos muito obsessivos e quando algo funciona não queremos mudar nada. Além disso, pensei que podia ficar nervoso. Mas sei todos os sacrifícios que fez por mim, por isso, foi extremamente emotivo vê-la na minha box. É fantástico sentir o seu apoio e creio que pode dar-me a energia que preciso para o que falta do torneio.
Paul derrota Shelton e está nas ‘meias’ de um Grand Slam pela 1.ª vez