Nuno Borges luta muito mas cai na terceira ronda de Roland Garros
Chegou ao fim a aventura de Nuno Borges no quadro principal de singulares de Roland Garros. Não se pode dizer que tenha estado perto de garantir um lugar nos oitavos-de-final do Grand Slam francês, tendo em conta que perdeu em três sets, mas a verdade é que poucos pontos resolveram cada um dos parciais, numa tremenda batalha, especialmente a partir da segunda partida.
O número 41 do Mundo não resistiu ao australiano Alexei Popyrin (25.º), com os parciais 6-4, 7-6(11) e 7-6(5), em 3h03, a contarem a história do duelo. Popyrin entrou melhor e esteve muito confortável até ao momento em que liderou por 5-3 na segunda partida. O maiato salvou um set point e, depois de não conseguir ameaçar o serviço do australiano até então, fez o break para relançar o set.
Depois de mais uma troca de breaks, veio um tie-break louco, com Borges a anular mais quatro oportunidades a Popyrin enquanto teve duas na sua mão, mas o australiano acabou mesmo por carimbar a vantagem de dois sets a zero. O português podia quebrar em termos anímicos, mas manteve-se na luta. Não aproveitou três break points no terceiro set, é verdade, mas salvou dois match points e tudo seguiu para um novo tie-break. Aí, Borges ainda recuperou de 2-6 para 5-6, mas a magia esgotou-se e Popyrin garantiu o lugar nos ‘oitavos’, onde espera por Karen Khachanov ou Tommy Paul.
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Enquanto Portugal fica representado por Henrique Rocha em singulares — o jovem encara Alexander Bublik neste sábado –, Nuno Borges vira o foco para a variante de pares, onde joga ao lado de Arthur Rinderknech. Na segunda ronda, têm pela frente Andre Goransson e Sem Verbeek.
Diga-se que, ao chegar pela primeira vez na carreira à terceira ronda de Roland Garros, um feito inédito no ténis masculino português até Rocha o imitar, Borges surge virtualmente com uma subida de três posições no ranking, para o 38.º posto. Quanto ao seu calendário, a próxima prova em singulares será o ATP 250 de ‘s-Hertogenbosch.