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João Sousa emocionado com vitória e apoio no Porto: «É por isto que ainda jogo ténis»
João Sousa regressou esta segunda-feira à competição com uma grande vitória na primeira ronda do Challenger de Porto, depois de dois meses ausente.
O português passou, mais tarde, pela sala de conferências de imprensa onde fez a análise a uma vitória tão especial.
Bem-vindo de volta! João Sousa regressa de dois meses parado com excelente vitória no Porto Open
REGRESSO FELIZ À COMPETIÇÃO
Grande sensação. Depois de estar algum tempo de fora, obviamente que existia sempre a dúvida de se estaria jogar a um bom nível mas estou muito contente com o nível a que me exibi, apesar de ter perdido o primeiro set, que até achei que estava a jogar bem e a ser superior.
PRIMEIRA VEZ A JOGAR UM TORNEIO NO NORTE DESDE 2013
É muito especial. Estou em casa, venho de Guimarães todos os dias para aqui. É muito especial para mim. Este apoio do público foi incrível, é por isto que jogamos ténis. Normalmente ouvimos os grandes nomes como o Roger ou o Rafa a dizer que jogam ténis para isto e a verdade é que é assim. Voltar e ter um estádio cheio a apoiar e a gritar o meu nome faz todo o sentido e é por isso que ainda jogo ténis.
ESPERAVA ESTE NÍVEL?
Acho que me superei a nível mental. Quando não se compete há sempre a expetativa de se estou bem ou não. Os encontros na Alemanha ajudaram a ter um pouco de mais ritmo e esse era o objetivo. Estou numa fase de me testar. Três horas hoje. Não foi um encontro fácil, foi muito exigente fisicamente e mentalmente. Vou ver como estou amanhã, já não estou jovem.
PRESSÃO POR JOGAR EM CASA?
Por ter estado lesionado a minha expetativa não era tanta. Entrei muito bem no encontro. Fui agressivo, sabia que tinha de ser. Joguei a um bom nível, joguei a um altíssimo nível, para ser honesto não estava à espera. Não quer dizer nada mas é um bom sinal de que estou bem.
EXPETATIVA PARA O FUTURO
Vamos ver. Depende de como me sinto em campo, há outras coisas que tenho de ponderar e perceber se consigo jogar ao mais alto nível, hoje consegui fazê-lo, o que é bom sinal e vamos ver depois deste torneio. Tenho de analisar.
EMOÇÃO NO COURT
Emocionei-me porque não estava à espera de ver tantas pessoas. Sou muito emocional, apesar de ter ganhado o que ganhei mas receber este apoio é muito importante para mim. Independentemente dos títulos, por isso, é que digo que o Estoril foi a melhor semana da minha carreira, por ter recebido esse apoio. Jogar em Portugal diz muito, eu que estive lá fora muitos anos. Voltar é sempre especial para mim.
MUDANÇAS NO TÉNIS
Mudou bastante. Nos últimos cinco, seis anos o nível aumentou muito. Lembro-me que há 10 anos era top 100, jogava com alguém a top 150 ou top 200 e sabia que não ia perder. Tinha de jogar muito mal para perder. Agora não é assim. O jogador que está a 50.º pode perder com o 200.º. O nível é muito parecido do top 50 ao top 200, os jogadores fazem tudo muito bem. Os pequenos detalhes fazem diferença.
TOP 100 É OBJETIVO?
Não estou obcecado. Já lá estive muitos anos. Sou consciente do que é preciso fazer para estar lá. Na minha cabeça ainda não ponderei isso, o meu objetivo por agora é outro, olhando para o lado físico. Mas é onde quero estar. O ranking é um número. Quando se tem um nível mais tarde ou mais cedo consegue-se chegar. Hoje exibi-me a um muito bom nível, não sei se é de top 100 ou não mas joguei muito bem ténis. Vale o que vale. Fisicamente estive bem e isso agora é o mais importante.
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