João Sousa despede-se de Pedro Sousa e fala sobre o próprio fim de carreira
João Sousa estava no outro lado da rede quando Pedro Sousa colocou um ponto final na carreira. O vimaranense bateu o lisboeta na segunda ronda do Lisboa Belém Open e confessou que foi uma tarefa naturalmente dura, tendo em conta todo o tipo de sentimentos à flor da pele.
“Foi difícil porque sabia da importância do encontro para o Pedro e para o público. Tentei abstrair-me de tudo isso e preparar-me da melhor forma, e foi o que fiz. Fiz uma exibição muito sólida, joguei muito bem e acho que o Pedro não conseguiu encontrar o jogo dele por mérito meu, que fiz um jogo bom em todos os capítulos”, admitiu o melhor português de sempre, garantindo que admira muito Pedro Sousa e que não conhece ninguém que não goste do lisboeta.
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E quanto ao próprio fim de carreira? O vimaranense abre o livro. “Já me passou muitas vezes pela cabeça isso, não na fase em que estou, mas acho que seria no Estoril Open, faz todo o sentido. No final da temporada faço contas para perceber o que me vai na alma, o meu corpo já não é o mesmo mas se a minha cabeça estiver bem acaba por balancear a minha forma física. No Estoril seria a despedida perfeita”, confessou.
Mas o torneio segue para João Sousa, que se prepara para defrontar Albert Ramos. “É um jogador que conheço muito bem, já jogámos várias vezes em meias-finais ATP e para mim é um top 20 em terra batida. É muito completo e vai ser um encontro muito exigente. Espero desta vez ter o público a favor e que isso marque a diferença para o meu lado”, analisou.