Jamie Murray convidou Francisco Cabral para formar dupla: «Ideia é jogar em 2023»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 16, 2022

Francisco Cabral tem sido uma das grandes revelações do circuito de pares ao longo desta temporada, afirmando-se já entre os melhores do Mundo. O número 45 da hierarquia mundial de duplas brilha de forma constante e já chamou a atenção de tubarões da variante. Prova disso é o facto de Jamie Murray ter gostado tanto do que viu que convidou o portuense para formarem par este ano já a pensar em 2023.

“A ideia será jogar até ao final do ano e também em 2023. Já na próxima semana, em Metz, a seguir à Davis, vamos fazer o nosso primeiro torneio e jogar até ao fim do próximo a seguir”, disse à agência Lusa, à margem da eliminatória da Taça Davis, que opõe Portugal ao Brasil, entre esta sexta-feira e sábado, em Viana do Castelo.

Cabral explicou ainda como tudo aconteceu. “Ele escreveu-me em Winston-Salem, o ATP antes do US Open, a dizer que queria experimentar jogar comigo até ao fim deste ano, porque a ideia dele era jogar comigo em 2023”, apontou. “Foi número um do mundo, campeão do Grand Slam, toda a equipa que ele tem à volta dele, que eu não sei se é a melhor do mundo, mas é uma das melhores do mundo, porque não está só com ele, também está com o Joe Salisbury, que é o numero um do mundo… Era impossível eu não aceitar”, acrescentou à Lusa.

Ainda assim, Francisco Cabral também reforça a crença que tem nele próprio e no seu valor. “Acredito que pode ser uma mais-valia para qualquer pessoa jogar comigo, e também eu jogar com outras pessoas, obviamente. Ele deve ter visto em mim algum potencial para formarmos dupla. Estou orgulhoso, obviamente, mas também estou bastante motivado para ver aquilo que podemos fazer em conjunto”, garantiu.

“Acho que é uma excelente oportunidade tanto para ganhar jogos como para aprender, porque a minha carreira ainda acabou de começar. Ainda tenho muitos anos pela frente e acho que foi das melhores coisas que me podia ter acontecido nesta fase da minha carreira”, finalizou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt