Fritz: «Sinner é mais consistente, mas o nível mais alto é o de Alcaraz»

Por José Morgado - Agosto 25, 2025
Foto: EPA

Taylor Fritz iniciou o US Open 2025 com uma vitória convincente sobre o compatriota Emilio Nava, por 7-5, 6-2 e 6-3, e deixou boas sensações na estreia em Nova Iorque. O norte-americano, finalista da última edição do torneio, destacou em conferência de imprensa as dificuldades naturais de uma primeira ronda de Grand Slam, a importância do apoio do público e até a sua preferência em jogar na Louis Armstrong, mas o momento mais aguardado chegou quando foi questionado sobre a rivalidade entre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner.

Fritz mostrou cautela ao abordar o tema, mas não escondeu a sua opinião: “É impossível escolher entre os dois. Acho que os resultados do Jannik têm sido mais consistentes, mas o nível mais alto que se pode ver no ténis é quando o Carlos está em forma. Mas não me façam ficar mal com os fãs de um deles”, atirou, em tom bem-disposto.

Para o número um norte-americano, a consistência do italiano e o pico de rendimento do espanhol definem duas formas distintas de estar no circuito: “O Sinner está semana após semana a mostrar regularidade, mas quando o Alcaraz atinge o seu máximo, é o ténis mais impressionante que existe atualmente.”

Depois de um verão marcado por altos e baixos, Fritz procura repetir a campanha histórica de 2024, onde só foi travado na final por Sinner. O californiano acredita que a confiança virá não apenas dos resultados, mas da forma como sente o seu jogo: “Não se trata só de ganhar, é sobre como estou a bater na bola. Em Wimbledon e na temporada de relva senti que estava a jogar ao meu melhor nível.”

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com