Eis cinco das principais desilusões do circuito feminino em 2023

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 8, 2023

Nem tudo são rosas quando olhamos para uma temporada. É inevitável que tenha havido várias figuras a desiludirem, seja por maus resultados, seja porque as lesões quase não deixaram competir. Apresentamos aqui vários casos desses num resumo de 2023.

CINCO DESILUSÕES DO WTA TOUR EM 2023

Caroline Garcia

Depois de uma segunda metade de 2022 brutal, Garcia iniciava a época com grandes expectativas. Mas basta perceber que arrancou como número quatro e acabou a fechar o top 20 para perceber que 2023 esteve longe de ser aquilo com que a francesa sonhava. Ganhou seis encontros nos torneios do Grand Slam, por exemplo, e no geral ficou aquém de tudo o que se podia esperar dela.

Karolina Pliskova

A antiga número um do Mundo começou bem o ano, ao chegar aos quartos-de-final do Australian Open… e foi basicamente isso. Daí para a frente chegou aos ‘quartos’ apenas mais duas vezes e a segunda metade da época foi totalmente para esquecer. Pliskova não esqueceu a arte de jogar ténis, mas nunca se conseguiu encontrar verdadeiramente e o nível chegou a ser aflitivo.

Paula Badosa

O ano não foi nada fácil para a espanhola. Com as lesões a colocarem um ponto final na época logo após Wimbledon, mas também a tirarem-lhe o Australian Open ou Roland Garros, os azares foram uns atrás dos outros. Agora vê-se afundado no 65.º posto e irá tentar reagir em 2023, restando saber de que forma vai conseguir voltar à competição.

Bianca Andreescu

Quando se fala da antiga campeã do US Open, a frase quase sempre começa com ‘se as lesões não a condicionarem’. O problema é que parece mesmo haver sempre algum problema físico a afetar Andreescu. Desta feita, a época acabou a meio de agosto, sendo que quando esteve saudável também lhe pareceu faltar sempre consistência para poder sonhar com algo mais. Mais um ano perdido.

Emma Raducanu

Por falar em lesões, Raducanu tinha de surgir nesta lista por esse motivo. O início da época foi tão doloroso para a jovem britânica que a própria decidiu fazer um reset quase total, ao ir à mesa de operações fazer múltiplas cirurgias para apagar uma série de problemas físicos e agora irá tentar regressar mais forte. Mas não deixa de ter caído quase para fora do top 300. Veremos que Raducanu surge em 2024.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt