E se Dimitrov não se tivesse cruzado com o Big Four? «Tive muita sorte!»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Março 30, 2024
dimitrov

E se Grigor Dimitrov não tivesse jogado na era de Roger Federer, Novak Djokovic, Rafael Nadal Andy Murray? Seria fácil pensar que o búlgaro teria mais títulos nesse caso, mas a verdade é que o próprio dá uma resposta muito clara em relação a essa questão.

“Bem pelo contrário! Tive muita sorte. Quantas vezes se pode dizer que jogaste numa era contra os melhores jogadores e derrotaste todos? É estupendo. Desculpem, mas consigo viver com isso. Os títulos são muito bons, mas o caminho sem eles é um pouco triste. Não é que os queira defrontar, mas é triste. Adoro vê-los jogar, competir com eles, aprendes sempre algo”, começou por afirmar.

Certo é que Dimitrov não esquece as derrotas que o fizeram crescer. “Ao longo dos anos tive muitos ‘quartos’ e terceiras rondas em que tive de os defrontar. Isso forjou-me mentalmente nos diferentes períodos da minha carreira. Pode aprender-se imenso com cada um, têm as suas próprias maneiras de fazer as coisas, mas todos apresentam qualidades incríveis. São os pioneiros do ténis atual. Ter jogadores como eles dá uma diversidade espetacular”, rematou.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt