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Apesar do sucesso com Cabral, Borges admite: «Não é a minha intenção jogar um calendário completo de pares»
Nuno Borges e Francisco Cabral já são considerados como uma das melhores duplas de sempre do ténis português. Juntos, Cabral e Borges conquistaram no ano passado o Millennium Estoril Open (ATP 250), e 9 titulos Challenger ao longo dos dois últimos anos.
Mas após se qualificarem para os quartos-de-final da edição de 2023 do Estoril Open, Nuno Borges e Francisco Cabral confessaram os planos para o futuro, sem garantias que joguem frequentemente juntos, já que têm objetivos diferentes neste momento:
Nuno Borges: Para mim vai sempre ser uma gestão de carga porque já percebi que a este nível não consigo estar a jogar sempre singulares e pares. Muito poucos jogadores conseguem. Fazer isso o ano inteiro e complicadíssimo, pouquíssima gente a fazê-lo, a ter qualidade e ganhar muitos jogos. E como eu tenho ambição de continuar a subir, tenho focado mais a jogar singulares portanto isso implica que se calhar o Francisco tenha obrigatóriamente de ir buscar outros parceiros, porque eu não poderia jogar um calendário completo, portanto fica ali a situação que se a oportunidade surge, e tem surgido de vez em quando, como neste torneio já tínhamos combinado logo de início jogar, como uma outra oportunidade que ainda não sei quando pode vir a surgir para voltarmos a jogar juntos mas não é a minha intenção jogar um calendário completo de pares.
Já Francisco Cabral quer encontrar um parceiro para competir o ano inteiro:
Francisco Cabral: O meu objetivo continua a passar por encontrar um parceiro fixo – esse é o meu objetivo desde que deixei de jogar com o Jamie Murray no ano passado. Infelizmente ainda não encontrei aquela pessoa que eu quero ter ao meu lado, mas como o Nuno disse, ele subiu agora um bocadinho, nos torneios em que der para jogarmos e houver vontade do lado dele e da minha, é isso que vamos fazer. Mas a minha prioridade também passa por encontrar alguém que eu possa competir no calendario a full time.
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