Alcaraz não treme com oportunidade de ouro no US Open: «Não tenho medo da final»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 10, 2022

Carlos Alcaraz está na final do US Open com apenas 19 anos e encontra-se a apenas uma vitória de se tornar o número um do Mundo mais jovem de sempre. Para tal, ‘apenas’ tem de bater Casper Ruud, um tenista que lhe merece todo o respeito. No entanto, Alcaraz garante que vai sem medo e o mesmo rapaz de sempre para esse embate.

SEM MEDO

Não tenho medo da final. É algo para o qual me tenho preparado mentalmente e fisicamente, para poder viver estes momentos e lutar por grandes feitos. Agora é tempo de recuperar, desfrutar do momento e amanhã será o dia chave para preparar domingo.

GRANDES PONTOS

Como digo sempre, nunca dou uma bola por perdida. Tento lutar em cada ponto e em cada bola até que tenha tocado duas vezes no chão ou tenha perdido. Esses pontos ajudam-me a vir para cima, a sorrir, a desfrutar do momento. Algumas vezes é preciso fazer um pouco de magia!

RECUPERAÇÃO FÍSICA

Nos momentos importantes dou a minha melhor versão e essa é a chave para ter ganho oito dos nove quintos sets que joguei na minha carreira. Quanto a como me sinto fisicamente, hoje mostrei que depois dos encontros com Cilic e Sinner estou fisicamente preparado para mostrar o meu melhor ténis, mesmo com todas as horas em court. Não tenho medo da final depois de ter passado estas três rondas. Sinto-me bem fisicamente, mentalmente e vou por tudo.

SENTE-SE COM 19 ANOS?

Sinto-me um rapaz de 19 anos. É verdade que amadureci muito rápido, mas é o que ténis faz. Talvez nos torneios me sinta um pouco mais velho, há montes de responsabilidades, mas em casa, quando estou com a minha família ou amigos, sinto-me um rapaz de 19 anos. Vou lidar com este momento da melhor maneira possível, sendo o mesmo jogador e o mesmo rapaz de sempre.

Alcaraz vence mais uma maratona épica rumo à final do US Open e está a um passo de histórico número 1

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt