Wilander e a ascensão de Alcaraz: «Não devemos compará-lo com Nadal, Federer e Djokovic»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Novembro 23, 2022

Carlos Alcaraz tomou o circuito ATP de assalto em 2022, ao subir diretamente de número 32 do Mundo para líder da hierarquia masculina. O jovem espanhol de 19 anos quebrou uma série de recordes, mas um próprio antigo número um do Mundo pede que não sejam feitas comparações precipitadas com Rafael Nadal, Roger Federer Novak Djokovic.

“A maneira como ele faz as coisas não tem igual, mas não devemos compará-lo ao Rafa, Roger e Novak. Ele não precisa de ser considerado o maior jogador da história, mas uma coisa é certa: é muito divertido vê-lo jogar ténis porque é muito bom e ri ao mesmo tempo. É o tenista mais inspirador que temos neste momento por causa do que fez em 2022 e, acima de tudo, pela maneira como fez”, afirmou ao Eurosport.

Ainda assim, Wilander acredita que 2023 será um desafio. “Acho que será muito difícil digerir 2022 para o Alcaraz, mas também acho que Juan Carlos Ferrero saberá exatamente o que eles precisam de fazer. Há um processo de validação que tem que acontecer para o Carlos. ‘Eu realmente sou o número um do mundo?’ Foi um ano inacreditável, mas também tivemos Holger Rune, Djokovic, Daniil Medvedev…”, sublinhou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt