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Tsitsipas não esconde desilusão: «É doloroso, não tenho tido muitos momentos de glória»
Stefanos Tsitsipas voltou a desiludir e despediu-se esta madrugada do Australian Open após perder para Taylor Fritz nos oitavos de final.
O tenista grego, finalista no ano passado, continua a demonstrar claras dificuldade e o próprio reconhece que é preciso fazer algo diferente para dar a volta à situação, que está longe de ser a melhor.
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DESILUSÃO NO ADEUS
Oxalá tivesse estado muito mais concentrado. Senti que houve momentos do encontro em que ele eram só serviços. Eu queria ter trocas de bolas e ganhar os pontos para me superiorizar, que era o que mais me funcionava. Isso desconcentrou-me um pouco, não havia grande coisa que pudesse trabalhar porque só havia serviços. Gostava de ter encontrado forma de prolongar as trocas de bolas.
APOIO DO PAI EM MOMENTOS DUROS
Deu-me ânimo e disse-me para não deixar de acreditar. Ele é bom. Não me lembro exatamente do que me disse porque passei por muitas emoções e tinha muitas coisas na cabeça, por isso, não sei ao certo o que me disse. Ele queria entrar no encontro e deixar-me claro que não estava ali sozinho, há um grupo comigo para me dar toda a força e toda a coragem para seguir em frente e encontrar uma solução final.
DERROTA DIFÍCIL DE DIGERIR
Demoro uns dias a recuperar de uma derrota assim. Vou levar um tempo para refletir e estar melhor preparado para a próxima vez que o defrontar. Não tenho um sentimento negativo, tenho um de evolução constante. A mudança é sempre constante, um dia estás no top 10 e no outro não estás, por isso, tenho de continuar a trabalhar e voltar com novas experiências e regressar a procurar todos esses momentos em que as coisas estavam a funcionar. É algo doloroso e os momentos de glória não são tantos. Há muitos mais momentos da tua carreira que são dolorosos e difíceis de lidar que os momentos de glória, êxito e abrir garrafas de champagne. Isso é uma percentagem muito pequena do que vive um tenista numa temporada.
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