Tsitsipas explica a grande mudança que o permitiu elevar o nível de jogo
Stefanos Tsitsipas qualificou-se para os quartos de final do ATP 1000 de Paris mas, mais do que isso, qualificou-se para as ATP Finals.
O tenista grego, que bateu Alexander Zverev, apresentou-se a um excelente nível e confirmou as melhores sensações que tem apresentado neste final de temporada. Aos jornalistas, o número seis mundial mostrou-se satisfeito.
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MELHOR NÍVEL DA TEMPORADA?
Daria uma certa margem para melhorar um pouco. Estou a jogar bem, isso posso assegurar. Estou a jogar com a estratégia correta, com boas intenções. Sinto que os momentos em que por cima e não sou capaz de fluir com o meu ténis se devem por os meus rivais darem um passo à frente e baterem muito forte na bola. Até ao momento fui capaz de prevalecer nesses momentos complicados, de mostrar consistência, maturidade. Sinto, ainda que não sei se as estatísticas mostram isso, que estou a subir mais vezes à rede, com mais frequência. É a minha sensação nos últimos encontros.
MAIS CONFIANÇA À REDE
Tudo vem da primeira pancada. Se te sentes com confiança depois do teu golpe de aproximação à rede, sentes que esse golpe é forte, profundo e preciso, a confiança constrói-se. É algo que fazes muito nos treinos, tentas alcançar a excelência através da repetição e prática. É importante ter um bom equilíbrio corporal quando atacas a rede. Hoje senti-me também muito bem na esquerda, variei muito. Também fui muito rápido na hora de subir à rede, fechei bem a rede mas, para mim, a confiança vem, sobretudo, da primeira pancada para ir à rede.
NOVAMENTE NAS FINALS
Qualificar-me para Turim era um dos meus objetivos nesta temporada. Não é fácil, requer muita determinação e consistência no trabalho diário. Sempre falei na importância de me qualificar. É um evento muito maior do que as pessoas acham. Como tenista, é um dos torneios que leva as minhas habilidades ao limite, já que defronto os melhores do ano, os que melhor jogaram em toda a temporada. É uma oportunidade de desfrutar com os adeptos italianos, sempre entusiasmados, normalmente mostram-me muito apoio e adoro jogar para italianos, sobretudo em Roma, nos encontros no Pietrangeli. É uma grande forma de fechar o ano e um título para acabar a época não estaria nada mal.