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Tsitsipas desiludido após ser despachado por Fritz: «Sou muito melhor do que isto»
Stefanos Tsitsipas estava em Monte Carlo com o objetivo de conquistar o seu terceiro título consecutivo no torneio monegasco, mas a caminhada terminou nos quartos-de-final aos pés de Taylor Fritz. O grego saiu desapontado do encontro e falou também sobre a questão dos… unicórnios sobre skates nos Estados Unidos.
ANÁLISE À DERROTA
Simplesmente parecia apagado. O meu serviço não funcionou muito bem e contra adversários como Taylor tem de estar bem. Não conseguiu encontrar o ritmo. Sou muito melhor do que isto e estou dececionado por não ter sido capaz de mostrar o meu jogo. Tentei lutar no segundo set. Não é um dia feliz para mim, mas foi uma boa lição.
FOCO NA… RACE PARA AS ATP FINALS
Depois do Australian Open, os meus resultados não foram muito bons. Não joguei muitos encontros. Esta lesão no ombro deu-me a oportunidade de gerar dinâmica e ritmo. Pensei sobre como podia ganhar pontos em Acapulco e talvez a jogar saudável em Indian Wells e Miami. São grandes torneios que podem dar muitos pontos para gerar confiança e acumular no caminho para Turim, que é importante para mim. Não olho para o ranking porque não me interessa. A Race é a melhor classificação para olhar.
IMPRESSIONADO COM FRITZ
Suponho que seja mais complicado para os norte-americanos jogar sobre terra batida. Não estão habituados. Mas Taylor esteve genial, jogou grande ténis. Surpreendeu-me um pouco como foi capaz de controlar tão bem a bola porque o meu top spin é bastante pesado. Espero um bom resultado nas próximas semanas porque quero terminar no top 4 no fim do ano.
RECADO SOBRE A TERRA BATIDA NOS ESTADOS UNIDOS
O que escrevi foi que a terra batida nos Estados Unidos é como um unicórnio num skate. Não existe. Falei disto com um amigo recentemente e falámos de como se promove o ténis sempre em hard courts. Joga-se tudo ali. Gostaria de ver a terra batida em mais sítios, talvez na Ásia também. Gostava que houvesse mais torneios em terra e em relva porque são muito bons para o corpo. Muitos jogadores concordam comigo que teríamos carreiras mais longas a jogar nestas superfícies. A maior parte das lesões vêm de hard courts e jogamos lá de setembro a março.