Trevisan vive sonho: «Olhei à minha volta e vi-me no court mais importante do Mundo»

Abram alas a Martina Trevisan. Depois de conquistar o título em Rabat, a italiana não quis ficar por aí e tem derrubado obstáculo após obstáculo, estando já nas meias-finais em Roland Garros. A transalpina superou Leylah Fernandez nos quartos-de-final e agora prepara-se para medir forças com Coco Gauff.

RADIANTE

É um momento incrível para mim. Foi um encontro muito complicado, mas consegui, então estou muito feliz. Houve muitas emoções, é um duelo dos quartos-de-final, então é sempre muito difícil fechar o encontro. Por um momento senti muito a pressão, vamos ver o que acontece na próxima ronda. Mas suponho que seja normal quando estás tão perto de uma meia-final de um Grand Slam. Aceitei a situação e olhei em frente, então estou nas meias-finais.

QUANDO TEVE UM MATCH POINT NO SEGUNDO SET

Nesse momento olhei à minha volta e vi-me no court mais importante do Mundo. Estava a sentir muita tensão, estava muito nervosa e até sentia isso nos braços, mas estava feliz. Aceitei a situação, é normal sofrer quando se está a jogar por uma meia-final e se chega ali. O que fiz foi concentrar-me em cada bola.

PORQUÊ O NOME MARTINA?

É simplesmente o meu nome, não sei. A minha mãe deu-me esse nome e seguramente foi por causa da Navratilova. Não sinto pressão, gosto. Agora estou a jogar bem, tenho muitos encontros em cima, chego com muitos minutos. Acho que estou a jogar meu melhor ténis, mas ainda posso ser melhor. Estou ansiosa pelo que o futuro me vai trazer.

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