Ténis espanhol não estava tão mal no top 100 ATP há 35 anos

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 26, 2024
Bruno Alencastro/Bola Amarela

Tempos houve em que o ténis espanhol era um dos mais autoritários no ranking ATP. Bastava olhar para o top 100 para descobrir um sem fim de opções sendo que, nos últimos dois anos, chegou a existir uma altura em que Espanha teve 17 (!) representantes entre os cem melhores do Mundo. Pois bem, isso está muito diferente hoje em dia.

É que esta segunda-feira fica marcada pelo facto de estarem apenas cinco espanhóis no top 100 da hierarquia mundial masculina, o pior registo dos últimos… 35 anos. Desde 1989 que não se via nada assim, agora com Carlos Alcaraz (2.º), Alejandro Davidovich Fokina (24.º), Roberto Carballes Baena (66.º), Jaume Munar (70.º) e Roberto Bautista Agut (98.º) a serem os únicos resistentes.

Se recuarmos a 1989, Emilio Sánchez-Vicario (15.º), Sergi Bruguera (27.º), Jordi Arrese (39.º), Javier Sánchez-Vicario (48.º) e Tomás Carbonell (88.º) eram os espanhóis no top 100. Será que esta realidade pode mudar para melhor em breve?

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt