Swiatek às vezes não acredita: «Pensava que era impossível ser número um»
Iga Swiatek está a viver o mesmo momento da época passada, em que ‘varreu’ tudo o que lhe apareceu pela frente e venceu 37 encontros consecutivos. Ora, um dos títulos que tem para defender é o de Indian Wells, onde entra, como a própria confessa, com um alvo nas costas. Mas a verdade é que, hoje em dia, às vezes nem acredita que está no topo do ranking.
COMO CHEGA A INDIAN WELLS
Pensava que era impossível ser número um. É algo que está muito acima das minhas expectativas, é o lugar onde toda a gente quer estar e que vem com muita pressão e expectativas. Depois de Doha e Dubai, senti-me bastante forte. Ganhei um WTA 500 e cheguei à final de um WTA 1000. Foi uma pequena série de encontros muito sólidos e nos quais estive muito tranquila.
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EXPECTATIVAS DE FORA
Perdi a final do Dubai e as pessoas ficaram surpreendidas, descontentes com a atuação, sempre críticas. Isso fez-me pensar no ano passado. Antes da enorme série e de ganhar restes torneios todos, estaria muito contente com este resultado, com todos os comentários de agora senti que não era suficiente.
UMA NOVA REALIDADE
Quero focar-me em não voltar a passar pelo que aconteceu no ano passado. Cada torneio é uma história diferente. Sinceramente, se jogar bem, estarei no topo da classificação. Tenho quase a certeza de que não vou defender os pontos todos, mas isso não significa que não vou manter o número um. Sinto que tenho um alvo nas costas, é uma situação diferente e tenho de me adaptar. Tento não me deixar influenciar muito pelo que se diz porque estou muito contente com o meu trabalho. A atitude das pessoas mudou um pouco e não foi para melhor. Tenho mais pressão e expectativa, mas tento lidar com essa da melhor forma possível.