Svitolina recusa-se a defrontar russas e bielorrusas (ia jogar com uma) enquanto recomendações do COI não forem aceites

Por José Morgado - Fevereiro 28, 2022
svitolina

Elina Svitolina, melhor jogadora ucraniana de todos os tempos e uma das principais figuras desportivas do país, revelou esta segunda-feira que não irá entrar em court no WTA 250 de Monterrey para defrontar a russa Anastasia Potapova esta terça-feira enquanto as entidades do ténis (WTA, ITF e ATP) não clarificarem a sua posição em relação ao conflito armado que se vive na Ucrânia.

Nas últimas horas, o Comité Olímpico Internacional (COI) aconselhou as diferentes federações desportivas a excluírem as equipas, seleções e atletas russos e bielorrussos de todos os eventos internacionais, mas modalidades como o ténis ou o ciclismo, por exemplo, vivem situações únicas, uma vez que os jogadores não representam os seus países durante boa parte do ano. As Federações e entidades podem, no entanto, forçar os atletas a combaterem ‘debaixo’ de bandeira neutra e será apenas isso que Svitolina deseja que aconteça.

“Espero que as nossas entidades aceitem as recomendações do COI e forcem os atletas desses países a competir sob bandeira neutra e sem mostrarem qualquer tipo de símbolo dos seus países. Não culpo os atletas russos, eles não são culpados por aquilo que se está a passar no meu país. Aliás, o apoio dos atletas desses países tem sido fundamental e quero agradecer-lhes”, pode ler-se na mensagem publicada por Svitolina nas redes sociais.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//twitter.com/ElinaSvitolina/status/1498351682668965891

No início do dia, a grande maioria dos tenistas ucranianos já tinham emitido um comunicado onde pediam apoio das entidades no sentido de uma clarificação das suas posições.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//twitter.com/LTsurenko/status/1498334446810025992

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt