Svitolina garante não falar com russos e bielorrussos e arrasa ATP e WTA
Elina Svitolina é uma das muitas estrelas do circuito feminino a jogar o ITF W100 de Oeiras e, antes de viajar para Portugal, deu uma entrevista ao Corriero Dello Sport onde abordou vários assuntos da atualidade, em particular, as suas relações com tenistas russas e bielorrussas.
A ucraniana, uma das maiores vozes desde que começou a invasão russa, foi muito clara sobre a relação que mantém com jogadoras deste país e também com a autorização de Wimbledon em permitir que tenistas russos e bielorrussos compitam em 2023.
RELAÇÃO COM RUSSOS E BIELORRUSSOS E DECISÃO DE WIMBLEDON
O desporto devia ficar fora da política mas infelizmente não é assim, sobretudo, em países como a Rússia e Bielorrussia onde se utiliza como propaganda. A decisão do ATP e WTA em não suspender estes jogadores é incompreensível para nós, ucranianos. Wimbledon esteve debaixo de pressão destes dois organismos e finalmente teve de ceder, é triste. Não tenho tipo de relação com tenistas russos e bielorrussos.
REGRESSO AO TÉNIS
Gostaava de passar todo o tempo com a Skai e partilhar todos os momentos com ela mas decidi voltar à competição e concentrar-me no meu ténis. Não sei quantas temporadas mais vou jogar mas há alguns feitos que gostava de fazer antes de me retirar. A curto prazo tenho claros os meus planos. Vou jogar em Oeiras, depois vou descansar uma semana para depois ir jogar em Saint-Malo um WTA 125. Em maio vou usar o ranking protegido para jogar o WTA 1000 de Roma, depois Estrasburgo e por fim Roland Garros.
VOLTAR A ROMA DEPOIS DE VENCER 2017 E 2018
Tenho uma sensação incrível no Foro Itálico. Cada vez que volto lá fico muito feliz, a paixão dos italianos é contagiosa, sabem como te apoiar. Os meus resultados demonstram a minha relação especial com esse torneio. Roma tem uma grande história, gosto muito.