Sinner e os sacrifícios no ténis: «Ainda não vi os meus pais desde que ganhei o Australian Open»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 18, 2024

Jannik Sinner só sabe ganhar em 2024, mas o próprio italiano reconhece que é à custa de sacrifícios e muito trabalho. Campeão do Australian Open e agora também do ATP 500 de Roterdão, o jovem de 22 anos confessa que gosta do trabalho e que está a viver na crista da onda neste momento.

“Tenho de reconhecer que é preciso fazer muitos sacrifícios para conseguir sucessos assim, mas a chave é desfrutar do processo, tornar a viagem divertida. A minha equipa tem grandes profissionais que fazem com que o dia-a-dia seja fantástico e isso é necessário quando se passa tantas horas no ginásio e no court. Estou muito orgulhoso com o meu rendimento esta semana, soube gerir as situações complicadas em todos os encontros e sinto que continuo a melhorar”, atirou.

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Agora é tempo para Sinner, que esta segunda-feira sobe ao terceiro lugar do ranking, respirar. É que a sua vida tem sido uma roda viva. “Há uns dias falei com os meus pais a dizer que estou cheio de vontade de voltar a casa porque ainda não os vi desde que ganhei o Australian Open. Tive alguns compromissos e fui logo treinar para Monte-Carlo. Mas agora vou para San Candido, para passar alguns dias com a minha família. Não vou esquiar e quero aproveitar para visitar os meus avós”, admitiu.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt