Robson e Schett apontam grande temporada no ténis feminino

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 1, 2023

O Australian Open 2023 trouxe uma dinâmica bem diferente daquela que se viu durante grande parte de 2022. Iga Swiatek não dominou e perdeu inclusivamente logo nos oitavos-de-final, diante de Elena Rybakina. A campeã de Roland Garros e US Open na temporada passada mantém-se como inequívoca número um do Mundo, mas a nova época pode trazer bastante mais concorrência, com Aryna Sabalenka agora como número dois.

Essa é a opinião de Laura Robson, antiga tenista britânica que assumiu funções de comentadora no Eurosport durante o primeiro Major da época. “Os adeptos vão adorar o ténis femininos, especialmente se olharmos para os contrastes de estilos entre Iga, Sabalenka, Jabeur… A lista continua. Podemos incluir alguém como Pegula. Adoro ver que todas se levem ao limite e todas pensam que têm uma verdadeira oportunidade. Swiatek tem um desafio completamente diferente de 2023, a defender todos os pontos”, apontou a britânica.

Barbara Schett, igualmente ex-tenista e agora comentadora, tem uma opinião semelhante. “Está tudo em aberto no circuito feminino. Swiatek dominou o WTA por completo, mas este ano vai ser muito diferente. É claro que a Iga está na frente, mas Sabalenka, Rybakina, Pegula… Vai ser emocionante e vamos ver finais do Grand Slam bem diferentes. O domínio completo de Swiatek pode terminar”, atirou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt