Ostapenko critica courts do Jamor e assume: «Sei que sou uma das melhores do Mundo»

Por José Morgado - Abril 11, 2024
Ostapenko
FOTO: Beatriz Ruivo/FPT

Jelena Ostapenko, número 10 do ranking WTA, é uma das grandes estrelas da semana no Grupo 1 da Billie Jean King Cup que está a ser jogado no Jamor. A letã de 26 anos ajudou a sua seleção a ficar no segundo lugar da sua Pool e ainda alimentar esperanças de subida de divisão e esta quinta-feira tem encontro marcado com a Grécia (e Maria Sakkari) na primeira jornada de nova fase de grupos. Em conferência de imprensa, Ostapenko queixou-se dos courts do Jamor e assumiu que esta é uma competição especial.

QUEIXAS DOS COURTS

São os meus primeiros jogos em terra batida e não é fácil, e claro a qualidade dos courts não é muito boa e nada parecida ao que eu costumo jogar no WTA, por isso dificulta sempre. Nunca é fácil jogar esta competição, parece outro torneio diferente. Não joguei bem hoje nem ontem, mas consegui vencer. Às vezes penso, o que estou a fazer aqui? Mas depois lembro me que estou a representar o meu país. Tenho de me adaptar a isto tudo, não há nada a fazer.

NA BJK CUP TUDO PODE ACONTECER…

Nesta competição toda a gente pode ganhar a qualquer uma. O nível aqui das melhores jogadoras baixa muito… há muita pressão em representar o país. Se eu defrontasse estas jogadores noutros torneios o resultado seria diferente.

TEM ENCONTRO MARCADO COM SAKKARI MAS NÃO DEVE JOGAR…

Vamos ver o que acontece, acho que não vou jogar. Amanhã é outro dia, mas acho que já joguei demasiados jogos. Jogar esta competição requer muita energia, jogar e apoiar sempre. Depois de alguns dias sinto-me muito desgastada.

SUPERFÍCIE FAVORITA?

Relva e depois terra batida. Tudo menos piso rápido. Eu sinto que em piso rápido toda a gente pode jogar bem porque os ressaltos são muito certos e não é necessária adaptação.

É UMA DAS MELHORES DO MUNDO?

Quando jogo bem sou uma das melhores e uma das mais perigosas. Sei disso…

Sakkari e Ostapenko vencem, marcam encontro de top 10 em Portugal mas a letã não quer ir a jogo

 

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Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com