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O que pensam Federer, Nadal, Murray e Wawrinka da precoce derrota de Djokovic?
Aconteça o que acontecer até ao dia 29, será a derrota de Novak Djokovic na segunda ronda o momento mais marcante desta 105.ª edição do Open da Austrália, e não há vivalma que não tenha alguma coisa a dizer sobre o assunto.
Inclusive os principais rivais do seis vezes campeão da prova, que não escaparam aos escrutínio dos jornalistas à medida que foram passando pela sala de imprensa após os seus compromissos.
E se há quem considere o deslize do número dois mundial um “acidente”, e quem aproveite a deixa para deixar um recado aos jornalistas, há também quem não esteja nem aí para o que acontece para lá do seu umbigo ou até quem admita que são surpresas destas que fazem reacender a sua paixão pelo desporto.
Stan Wawrinka
Jornalista: Gostas de jogar contra os sérvios?
Wawrinka: É essa a pergunta?
Jornalista: É.
Wawrinka: Sabe quantas vezes eu já perdi com o Novak?
Jornalista: Mas venceste os teus maiores títulos contra ele.
Wawrinka: Mas ele derrotou-me em encontros importantes também.
Vi um pouco do encontro, foi duro. É difícil falar sobre isso sem se fazer parte da equipa, nunca sabemos o que se passa do lado de dentro. O Istomin jogou muito, muito bem. Em relação a ele e ao Seppi, os jornalistas deviam deixar de falar tanto no quadro e deviam focar-se num encontro de cada vez, sem estar sempre a perguntar sobre quem vai encontrar quem nos quartos-de-final e nas meias-finais. O ténis é sempre difícil. Há adversários difíceis em todos os encontros. É por isso que nos concentramos num encontro de cada vez e não pensamos demasiado no quadro.
Rafael Nadal
Só vi o match point. O que o Novak fez aqui é simplesmente incrível. Seis títulos. Durante muitos anos nós vimo-lo nas meias-finais, finais e a vencer. Por isso é normal. Não é possível estar sempre na mesma posição. Talvez tenha sido um acidente, só isso. Toda a gente tem a possibilidade de perder quando entra no court. Somos atletas. O Denis [Istomin] jogou de forma incrível e o Novak não esteve no seu melhor. Quando se dá esta combinação, ficamos em apuros.
Andy Murray
Não muda grande coisa. Era meu potencial adversário na final, não podia defrontá-lo na terceira ou na quarta ronda. Não me preocupo com isso, na verdade. O meu compromisso de hoje não era com o Novak, por isso a minha tarefa era concentrar-me no Sam [Querrey].
Foi uma surpresa. O recorde do Novak aqui fala por si. É incrível o sucesso que ele teve aqui ao longo dos anos. Ele adora estas condições, claramente. Não sei, talvez ele estivesse à espera que o nível do Istomin baixasse depois um longo primeiro set. Mas não vi o encontro, vi três ou quatro pontos. Não sei o que aconteceu ao certo, mas, sim, foi uma surpresa, claro.
Roger Federer
Não estava à espera. Estou contente pelo Denis. Foi uma derrota difícil para o Novak. Acreditei até ao último ponto que ele desse a volta, tal como toda a gente. É por isto que todos adoram desportos em direto. É por isso que as pessoas vêm ao estádio ou vêem na televisão. Nunca se sabe o que se segue. Mesmo quando o favoritismo está todo do lado de alguém, há sempre a possibilidade de haver uma grande derrota. É por isso que eu sou um grande fã do desporto.
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