Nuno Borges nas nuvens no US Open: «É continuar a sonhar cada vez mais alto»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Setembro 1, 2024
epa11576588 Nuno Borges of Portugal returns the ball during his third round match between Jakub Mensik of the Czech Republic (unseen) during the US Open Tennis Championships at the USTA Billie Jean King National Tennis Center in Flushing Meadows, New York, USA, 31 August 2024. The US Open tournament runs from 26 August through 08 September. EPA/SARAH YENESEL

Nuno Borges triunfou numa batalha de nervos, salvando três match points consecutivos para depois ultrapassar Jakub Mensik rumo a uns inéditos oitavos-de-final do US Open. A recompor-se do esforço para somar mais um triunfo notável, o número um nacional mostrou-se radiante pela forma como se entregou ao duelo.

“Foi uma grande montanha russa. Estou muito contente pela vitória. Não foi se calhar o meu melhor jogo, mas estou muito contente pela maneira como lutei do início ao fim e aguentei mesmo nos maus momentos, mesmo quando não estava a jogar tão bem. Acho que foi isso que contou. Claro que podia perfeitamente ter caído para o outro lado. Cedi ali um bocadinho, estava 6-3 abaixo no tie-break. De certa maneira tranquilizei-me porque sabia que tinha dado o litro e, apesar de não ter sido um grande jogo, estava satisfeito e contente pela maneira como representei. O ténis é mesmo assim. Dois ou três pontos podem mudar tudo e foi mais um grande exemplo disso”, confessou.

O foco muda, por agora, para os pares ao lado de Francisco Cabral, ao disputar os ‘oitavos’ com Jordan Thompson Max Purcell, com uma ideia sempre na mente. “Vou agora recarregar as baterias. Prontíssimo para o par, mais um desafio com uma dupla contra quem já joguei e sei que estão a jogar muito bem. Vou tentar usar o que já conheço deles para o próximo jogo. Agora é continuar a descansar e a sonhar cada vez mais alto”, garantiu.

Leia também:

 

Borges terminou a deixar uma palavra ao público que esteve ao rubro no court 17. “Estava um ambiente incrível do início ao fim. Não sei se o estádio estava cheio, mas fez-se sentir para os dois lados e acho que isso também torna a vitória mais especial. Mais uma vez na segunda semana e não podia estar mais contente, rematou.

 

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt