‘New York Times’ traça o perfil de Ramos, “o árbitro que há algum tempo segue à risca as regras”

Por José Morgado - Setembro 11, 2018

O jornal norte-americano ‘New York Times’ tem sido um dos mais ativos na abordagem à polémica que envolveu o português Carlos Ramos e esta segunda-feira, o jornalista Christopher Clarey, que conhece Ramos desde que o português se tornou profissional, traçou o perfil do árbitro.

“O árbitro a quem Serena Williams chamou ‘ladrão’ na final femina do Open dos Estados Unidos, no sábado, tem há algum tempo vindo a seguir à risca as regras com as maiores estrelas do ténis, masculinas ou femininas”, revela o artigo, que relembra ainda a experiência do juiz português, recordando que é o único em atividade que já arbitrou finais masculinas em todos os torneios de Grand Slam (Open da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open), além de ter estado na final dos Jogos Olímpicos em 2012, entre Andy Murray e Roger Federer.

Os especialistas citados no artigo dividem as suas opiniões nesta matéria: uns acreditam que Carlos Ramos poderia ter tido outra abordagem menos dura com a jogadora; já outros defendem que o juiz foi “firme mas justo”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com