Navarro incrédula após bater Sabalenka: «É estranho estar no centro das atenções»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Março 14, 2024

Alguém belisque Emma Navarro. É que a norte-americana não acredita no que está a viver, depois de derrotar Aryna Sabalenka para somar a sua melhor vitória da carreira a caminho dos quartos-de-final em Indian Wells. Na hora de analisar o que se passa, Navarro vê a recompensa do trabalho duro.

RADIANTE COM O QUE VIVE

Sinto-me muito emocionada. Trabalhei duro ao longo dos anos para chegar a este ponto e jogar a um nível em que posso competir com as melhores do Mundo. Acho que mostrei isto. Estou muito feliz por esta vitória, estou pronta para o que vier.

DEFRONTAR AS MELHORES

É sempre importante quando entramos no court contra jogadoras como Rybakina ou Sabalenka. Têm mais experiência do que eu, já estiveram em palcos em que nunca estive. Uma das coisas que adoro nestes desafios é que ajudam a melhorar o meu ténis, fazem com que tudo seja muito interessante. Quando estou no court penso sempre que tenho oportunidade de ganhar, a minha prioridade é sempre dar o meu melhor e se conseguir ganhar é incrível.

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A MUDAR O ESTILO DE JOGO

Quando era mais jovem jogava de uma maneira que gostava de trabalhar os pontos, os encontros, reagir ao que a minha adversária fazia. Dava um passo atrás, via o que se passava e reagia. Mas a este nível não há tempo para isso, não há oportunidade. Ou atacas tu ou atacam-te a ti, então prefiro fazê-lo primeiro. Há que ser muito forte no começo dos pontos. Tudo isto faz parte da mentalidade, então assumo o desafio desde que começo com o meu serviço.

ATENÇÃO REPENTINA

Para mim é estranho e contra-natura estar no centro das atenções, jogar num court central com muitos adeptos e olhos em cima de mim, não é habitual. É algo único, mas a cada dia sinto-me mais confortável com isto, sinto que posso ser eu mesma mesmo com as pessoas a ver. Se não mostrar a minha emoção, por dentro estou a viver imensas, agradecida às pessoas que me rodeiam.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt