Na ressaca da polémica entre Serena e Ramos, US Open vai permitir coaching das bancadas
Há nove meses, o US Open terminou com uma das maiores polémicas dos últimos anos entre Serena Williams e o árbitro português Carlos Ramos, depois de tudo ter começado com uma advertência por coaching por parte do técnico Patrick Mouratoglou, que posteriormente admitiu a situação. Mouratoglou, responsável técnico por outros nomes relevantes do ténis mundial, como Stefanos Tsitsipas ou os jovens Jason Tseng, CoCo Gauff ou Holger Rune, tem-se feito ouvir em defesa da legalização do coaching, que agora vai ser testada de forma oficial… no US Open deste ano.
Depois de ter permitido coaching a partir das bancadas nos últimos anos no qualifying e nos juniores, o US Open fará agora o mesmo com os quadros principais de seniores. A medida é apoiada pela Federação Internacional de Ténis e pelo seu presidente, o norte-americano David Haggerty, mas é fortemente criticada pelo seu maior opositor, Dave Miley. “Discordo por completo com a utilização que já é dada a esta regra nos juniores. É uma idade onde é suposto os miúdos aprenderem a ser independentes e assim vai acontecer exatamente o oposto do que deveria.”
Tim Henman, ex-top 10, ou Magnus Norman, técnico de Stan Wawrinka, são outros dos rostos que publicamente se vieram opor a esta ideia da ITF.
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