Muguruza recorda triunfo em Wimbledon: «Sensação incrível»

Por Tiago Ferraz - Julho 13, 2020
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REUTERS/Hannah McKay – RC12931DE460

A tenista espanhola Garbine Muguruza parece ter motivos para andar risonha depois de, nos últimos dias, ter sido confirmada a união com Stan Wawrinka naquele que é o novo casal sensação do circuito.

Com efeito, nos últimos dias, Muguruza deu uma entrevista à WTA onde recordou a caminhada triunfal até ao título de Wimbledon em 2017:

“O caminho até à final foi bastante difícil, tive alguns encontros muitos complicados, sobretudo nos oitavos de final diante da Angelique Kerber. Ela era a número um do mundo o que é algo que sempre dá mais cor ao acontecimento, contudo eu ganhei este encontro e esse facto deu-me muita confiança para os encontros seguintes e para a final”, disse, citada pelo Punto de Break.

Garbine Muguruza revela também o que sentiu no dia que antecedeu a grande final:

“O dia anterior à final é sempre muito complicado, mas também muito especial. Estás a 24 horas de jogar a final de Wimlbedon que é um dos feitos mais difíceis de atingir. Estive nessa mesma posição em 2015 quando perdi com Serena Williams e desta vez ia jogar com a sua irmã, Venus. Vi este facto como um sinal, é um prazer jogar contra elas porque sabem que vão ser sempre grandes finais e, nesse sentido, o objetivo era manter-me calma. Ao mesmo tempo, sentia-me emocionada, falei muito tempo com a minha equipa técnica e ele tentaram fazer com que tudo fosse o mais fácil possível”, salientou.

A tenista espanhola revela o que sentiu quando colocou as mãos no troféu:

“Foi uma sensação insuperável, necessitei de um bom bocado para perceber e assimilar o que se estava a passar e para perceber que aquilo era mesmo real. Ver-me rodeada de todas aquelas pessoas em court fez-me pensar que eu estava a sonhar. Subir ao sítio habitual e estar com aquela gente toda foi, igualmente, incrível. Foi das experiências mais emocionantes que já tive com os meus fãs, nunca esquecerei. Foi muito especial”, rematou.

Jornalista de formação, apaixonado por literatura, viagens e desporto sem resistir ao jogo e universo dos courts. Iniciou a sua carreira profissional na agência Lusa com uma profícua passagem pela A BolaTV, tendo finalmente alcançado a cadeira que o realiza e entusiasma como redator no Bola Amarela desde abril de 2019. Os sonhos começam quando se agarram as oportunidades.