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Monte Carlo. Monfils desafia Nadal… que voltou a ser Nadal
Rafael Nadal voltou a mostrar este sábado a razão pela qual é unanimemente considerado o melhor jogador de todos os tempos em terra batida e garantiu a qualificação para a sua 10.ª (!) final da carreira no Monte Carlo Rolex Masters, no Mónaco. Depois de derrotar Dominic Thiem e Stan Wawrinka em dois sets, o espanhol voltou a puxar dos galões para derrotar Andy Murray, número dois mundial, por 2-6, 6-4 e 6-2, em 2h44 de um intenso duelo, a fazer lembrar o maiorquino de outros tempos.
Murray, que havia derrotado Nadal da última vez que se defrontaram em terra batida, na final do Masters 1000 de Madrid, até começou melhor, dominando quase por completo o primeiro set, mas viu o espanhol agarrar o ascendente a partir de meio do segundo parcial para não mais o largar, com alguns pontos verdadeiramente sensacionais pelo meio.
“Joguei muito bem, mexi-me bem e os resultados estão a aparecer. Nos dois Masters 1000 em que competi [não conta Miami] cheguei pelo menos às meias-finais e isso enche-me de confiança. Estou feliz por poder voltar a pisar o court numa final de Monte Carlo”, assumiu o espanhol no final do encontro, em conferência de imprensa.
Na outra meia-final, Gael Monfils arrasou com facilidade o seu amigo e compatriota Jo-Wilfried Tsonga, numa inesperada semifinal cem por cento francesa, por 6-1 e 6-3, em 1h17. O menos cotado dos franceses esteve particularmente inspirado e Tsonga foi uma sombra do jogador que derrotou Roger Federer nos quartos-de-final.
Monfils, um dos jogadores com pior registo de finais do circuito masculino (5-18) vai jogar a sua terceira em eventos Masters 1000, depois de Paris em 2009 (perdeu com Djokovic) e 2010 (perdeu com Soderling). Diante de Nadal, o registo do francês também não é animador: duas vitórias e 11 derrotas.
Nadal, por seu turno, busca no nono título no Principado e o 28.º Masters 1000 da carreira, para igualar Novak Djokovic, que há duas semanas, em Miami, se havia isolado nesse parâmetro estatístico.
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