Medvedev: «O Nuno Borges jogou muito pior do que na Austrália. Acontece…»

Por José Morgado - Setembro 3, 2024

Daniil Medvedev, número cinco do ranking mundial e campeão do US Open em 2021, derrotou esta segunda-feira com facilidade o português Nuno Borges a caminho dos quartos-de-final da edição de 2024 da prova norte-americana. O russo de 28 anos admitiu que foi um encontro tranquilo muito por culpa da pouca inspiração de Borges, que lhe tinha dado muito trabalho nas duas vezes anteriores em que se defrontaram, no Australian Open e em Halle, ambas este ano.

“Foi um grande encontro da minha parte, mas o Nuno não jogou o seu melhor ténis. São coisas que acontecem. Em Montreal e Cincinnati também não joguei bem e fui logo eliminado. Felizmente neste torneio tenho estado a jogar muito bem e estou muito feliz pela forma como estou a passar estas primeiras rondas. Ele melhorou um pouco no terceiro set, mas eu fui capaz de aguentar-me e de ganhar a partir de break abaixo. As estatísticas dizem tudo. Ele jogou muito pior do que na Austrália. Fez muitos erros não-forçados e imensas duplas faltas. Os jogadores estão todos a fazer muitas duplas aqui, penso que tem a ver com a qualidade das bolas”, confessou o russo aos jornalistas.

Medvedev falou sobre o facto de estar a ter um ano muito melhor em Grand Slams do que no circuito ATP. “Não tenho explicação para isso, mas prefiro que seja assim do que ao contrário. Mas tive bons resultados noutras provas como Indian Wells, Miami e talvez Madrid se não me tivesse lesionado. Espero continuar a jogar bem em Grand Slams e melhorou um pouco nas provas do circuito”.

Nuno Borges fica pelos ‘oitavos’ do US Open após dia de pouca inspiração

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com