McEnroe atira-se às academias e aconselha jovens tenistas a irem para o College

Por Pedro Gonçalo Pinto - Novembro 10, 2023
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Há cada vez mais tenistas que optam por seguir a rota do ténis universitário nos Estados Unidos antes de abraçarem a carreira profissional. Agora foi a vez de João Fonseca, brasileiro que é o número um de juniores, apostar nesse caminho, algo que John McEnroe aplaude. É que a lenda norte-americana tem uma opinião muito própria em relação ao tema.

“Cresci em Queen’s e o melhor que me aconteceu na vida foi não ir para um sítio do estilo Nick Bolletieri. Se tivesse sido, tinha deixado o ténis aos 16 ou 17 anos. Adorava fazer outros desportos, todos os estudos mostram que, tanto a nível físico como mental, é muito mais saudável que os miúdos possam fazer outros desportos”, disse ao Smartless Podcast.

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McEnroe sustenta a sua opinião ao garantir que o pico da carreira de um tenista está a surgir cada vez mais tarde. Até porque nem todos são… Carlos Alcaraz, como o próprio afirma. “Estou em total desacordo com o que as academias de ténis fazem atualmente. Se virmos os números, por cada pessoa que tem êxito, há um milhão de jogadores que não são bem sucedidos. Têm de perceber que nem toda a gente é o Carlos Alcaraz, ele é um entre mil milhões, é um fenómeno”, atirou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt