Kvitova joga o US Open: «Não me posso dar ao luxo de falhar Grand Slams»

Por José Morgado - Agosto 11, 2020
Petra-Kvitova

Petra Kvitova, duas vezes campeã de Wimbledon e atualmente com 30 anos e no 12.º posto WTA, estava a jogar bem antes da interrupção por causa da pandemia. Chegou aos quartos-de-final do Australian Open e à final do Premier de Doha, mas a covid-19 travou o seu bom momento até… agora. Kvitova é uma das tenistas que topo que já decidiu que vai ao US Open, por sentir que não se pode dar ao luxo de falhar um dos maiores torneios do Mundo numa das suas superfícies de eleição.

“É importante que o circuito regresse aos poucos e acredito que em breve tudo voltará ao normal. Inicialmente estava com algumas dúvidas sobre se devia ir a Nova Iorque, mas a verdade é que atualmente estou a treinar e estou preparada. Tenho muitas saudades de competir, da adrenalina. Sinto muita falta do ténis”, assumiu a carismática tenista de Prostejov.

Kvitova assume que o facto de não poder viajar com muita gente para Nova Iorque não a preocupa muito. “Não sou o tipo de jogadora que viaja com muita gente. Vou levar apenas o meu treinador e o meu fisioterapeuta e para mim será suficiente. Penso que será pior para os tenistas do quadro masculino, sinceramente”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com