João Sousa promete empenho máximo na Finlândia: «Dar tudo é quase uma regra de vida»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Fevereiro 1, 2024

João Sousa prepara-se para entrar em ação na 34.ª eliminatória ao serviço de Portugal na Taça Davis, novamente com os olhos postos em atingir o patamar mais alto da competição. O vimaranense vai defrontar Emil Ruusuvuori no segundo encontro da jornada desta sexta-feira, no Playoff das Davis Cup Finals, e fez a antevisão da eliminatória ao Bola Amarela.

“Chego motivado, chego bem. Fiz uma boa preparação. No entanto, isso não quer dizer muito. Fiz o trabalho de casa, mas o teste é mesmo amanhã. Vamos ver como estou. Dar tudo é quase uma regra de vida para mim, por isso obviamente vou dar tudo para tentar ajudar Portugal”, contou-nos diretamente de Turku.

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Questionado sobre como sente a equipa e em relação ao que pode resolver estes dois dias de embates, João Sousa deixa uma garantia. “A equipa está bem, motivada. O espírito é muito bom, temos uma equipa muito boa nesse sentido. Por isso estamos bem motivados para tentar fazer história, tentar vencer a eliminatória, que é o objetivo. A chave? Estar preparado é um passo. Depois há coisas que não dependem de nós. Estarmos a jogar fora, a superfície que escolheram, isso não depende de nós. Há muitos fatores externos que não conseguimos decidir. Mas a equipa está confiante para tentar vencer esta eliminatória”, sustentou.

Entre os “fatores externos” que podem influenciar a eliminatória e que foram escolhidos pelos escandinavos, Sousa destaca a velocidade da superfície escolhida. “As condições são a que eles escolheram. Campo bastante lento, bolas bastante lentas.”

Certo é que Ruusuvuori é já bem conhecido de João Sousa, até porque o vimaranense derrotou o finlandês na final do ATP 250 de Pune em 2022, antes de perder no reencontro em Estocolmo, no mesmo ano. “Deixa-me confiante já o ter vencido, mas na última vez que jogámos ele derrotou-me. Mas é o que é. Cada encontro é diferente, cada oportunidade é diferente. Vamos ver como corre amanhã. Vou dar o meu melhor e espero poder jogar a um bom nível e ganhar. É esse o objetivo”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt