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ITF faz corte enorme de despesas mas tenta manter totalidade de empregos
A Federação Internacional de Ténis (ITF) informou esta quinta-feira em comunicado sobre algumas mudanças ao nível da despesa no combate à COVID-19 e com o objetivo de manter os empregos dos seus profissionais, mesmo tendo em conta o cancelamento de 900 torneios com tutela da ITF ao longo do ano.
No texto, a ITF recorda que é uma organização “sem fins lucrativos” e por isso 90% dos seus lucros são revertidos em projetos de fomento e sustentação do ténis em ações espalhadas por todas as 210 nações associadas. “A ITF está comprometida em adotar uma abordagem justa e equitativa para as várias partes interessadas e afetadas pelos desafios que enfrentamos agora, garantindo ao mesmo tempo que a organização possa continuar a operar de maneira eficaz”, pode ler-se no texto, que ressalva ainda o esforço que está ser feito no sentido de que o ténis saia afetado o menos possível por esta situação. “Estamos constantemente a analisar que atividades e operações podemos realizar, a fim de minimizar o impacto desta pandemia sobre as partes interessadas, jogadores, funcionários, concentrando os nossos esforços em abordar as áreas que estão sob nossa autoridade de controle”, diz o comunicado.
O comunicado relembra que mais de 900 torneios do nível profissional ao juvenil, tanto femininos como masculinos, passando pelo circuito de ténis de praia e cadeira de rodas, já foram adiados ou cancelados. “O esquema de proteção ao emprego inclui uma licença para aproximadamente metade da equipa da ITF. Os restantes continuam a trabalhar para sustentar serviços essenciais, negócios e plataformas com uma redução de 10 por cento no salário. A direção reduziu toda o salário em 20 por cento, enquanto o presidente da ITF reduziu voluntariamente em 30 por cento”, explica ainda o comunicado.
A ITF assegura que está igualmente a atuar e conjunto com federações nacionais, associações e governos que o circuito possa voltar o mais rapidamente possível, dentro da segurança sanitária para todos os envolvidos. “A situação que estamos a enfrentar representa um desafio fundamental para nossa organização e para o nosso desporto. O nosso objetivo é garantir o crescimento a longo prazo e a sustentabilidade do ténis em colaboração com nossos 210 países membros. É por isso que estamos tomando decisões difíceis no curto prazo, para que possamos continuar a oferecer tênis para as futuras gerações em todo o mundo”, opinou o presidente da ITF, o norte-americano David Haggerty.
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