Gauff entusiasmada: «Queria muito voltar a defrontar Swiatek em Roland Garros»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 6, 2023

Coco Gauff Iga Swiatek tem reencontro marcado em Roland Garros. Depois de a polaca ter vencido a final do ano passado, agora vão medir forças nos quartos-de-final, algo que deixa a norte-americana entusiasmada, mesmo que saiba que vai ter de fazer muito melhor para mudar o resultado.

DUELO COM SWIATEK

O ideal é tratar todos os encontros da mesma maneira, sem importar o ranking da adversária. Claro que no fundo da tua cabeça entra o facto de estares a jogar contra a número um em vez de ser a número 100. Às vezes, quando não estás a jogar o melhor possível, há hipóteses de ganhar. Quem faz essas coisas são quem está em número um, que são capazes de esticar o encontro. Mas num Grand Slam, se alguém chega à segunda semana, é porque está a fazer muito bem as coisas e não podes subestimar. No ponto de vista mental é ligeiramente diferente.

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No ponto de vista da exploração tenho de rever a final porque não nos voltámos a defrontar em terra batida, só noutras superfícies. Não sei se a superfície importa muito, então vou voltar a ver alguns encontros anteriores para ver onde me enganei. Ajuda para o fator mental, embora esteja tudo no passado. O que não quero é que a final seja o meu maior feito aqui, quero continuar a avançar e alcançar novos voos.

VONTADE DE REENCONTRAR SWIATEK

Queria muito voltar a defrontar Swiatek, especialmente em Roland Garros. Pensei que ia acontecer porque pensei que iria estar bem e ela também, mas não sabia em que lado do quadro estaríamos. Tenho a mentalidade de que, se queres ser a melhor, tens de vencer a melhor. Sinto que a minha carreira tem dependido muito do meu nível, se não estou ao nível é porque tenho de melhorar. Agora estamos as duas bastante seguras, mas isso não significa que a vá derrotar. Seria cobarde dizer que não queria enfrentar o ruído, o desafio, porque estou pronta. Melhorei muito desde o ano passado e ela também, então vai ser uma grande batalha.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt