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Gastão Elias e as sete horas em dois dias: «Impecável… uma dorzinha aqui, uma dorzinha ali»
Gastão Elias e João Sousa, os dois melhores jogadores portugueses da atualidade, analisaram a derrota sofrida este sábado à tarde no compromisso de pares da eliminatória frente à Ucrânia, alusiva à segunda ronda do Grupo I da zona euro-africana. Derrotados em quatro partidas, Elias começou por referir que se sente bem fisicamente, apesar de ter precisado de mais de quatro horas para vencer em singulares esta sexta-feira.
“Estou impecável. Uma dorzinha aqui, uma dorzinha ali, mas a partir do momento em que começo a jogar não sinto dores. Estou concentrado no que tenho de fazer. Temos também um preparador físico excelente, o Carlos [Costa], que nos deixa sempre cinco estrelas, portanto se tiver de jogar mais cinco horas amanhã, jogarei sem problema algum”, começou por dizer Elias, que admite não ter o playoff do Grupo Mundial na cabeça.
“Em nenhum momento, a aquecer, jogar, recuperar, tenho isso na cabeça. A eliminatória não está ganha, por isso quando acabar e quando ganharmos, aí, sim, vou pensar no playoff”, sublinhou o número dois nacional. Sousa concordou. “Não pensamos nisso. Estamos focados em tentar dar o nosso melhor, ajudar Portugal a cada eliminatória que jogamos, portanto, pessoalmente não penso muito nisso”, resumiu.
Em relação ao embate de pares, perdido por 7-5, 1-6, 3-6 e 4-6, os jogadores portugueses teceram elogios à dupla adversária, composta por Denys Molchanov e Artem Smirnov.
“O Deynns é um bom jogador de pares, já foi top 100 de pares, agora é 125. É um jogador que tem alguma experiência de circuito e a verdade é que ele fez um bom encontro, tanto ele como o parceiro. Tiveram um bom par, viu-se que estavam bem sincronizados, só tenho de lhe dar os parabéns”, confessou Sousa.
Já Elias não poupou elogios a Smirnov. “Acho que o Smirnov deu muita segurança ao Molchanov. Não começou bem no primeiro set, mas no final do jogo jogou muito sólido, não me lembro de ter cometido um único erro não forçado. Serviu muito bem, foi muito agressivo. Estiveram os dois muito bem, porque o Molchanov também esteve incrível”, refletiu.
Portugal está assim em vantagem por 2-1 na eliminatória, que vai ser decidida no último dia. João Sousa deverá jogar o quarto e penúltimo embate de singulares, onde deverá ter pela frente o ucraniano Artem Smirnov.
Foto: Fernando Correia/Federação Portuguesa de Ténis
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