Ferrer revela a maior espinha encravada da sua carreira

Por José Morgado - Dezembro 11, 2018

David Ferrer, de 36 anos, vai despedir-se do ténis competitivo no ATP Masters 1000 de Madrid, em maio do próximo ano. Até lá, o espanhol já está em jeito de balanço daquilo que foi o seu excelente percurso profissional, que inclui uma final de Grand Slam (Roland Garros 2013), dezenas de títulos e várias temporadas fechadas dentro do top 5 mundial.

No entanto, há uma frustração que dificilmente o valenciano ultrapassará. “O torneio do Conde Godó — ATP 500 de Barcelona — é uma espinha cravada na minha garganta. Com tudo o que consegui, o facto de nunca ter vencido em Barcelona, perdendo quatro finais com o Rafael Nadal, é o que dói mais. Tirando os torneios do Grand Slam e os Masters 1000, o torneio de Barcelona era aquele a que eu dava mais importância e que estava mais nos meus sonhos”.

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Na verdade, Ferrer ainda tem uma última chance de ganhar em Barcelona! O veterano vai competir nessa prova pela última vez em 2019, naquele que será o penúltimo torneio da sua carreira profissional.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 13 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: josemorgado@bolamarela.pt