De Draper a Shelton: cinco apostas que podem conquistar o seu primeiro título ATP em 2023

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 2, 2022

Com o ténis a entrar numa fase mais calma até ao arranque do próximo ano, está na hora de começarmos a olhar para o que poderá acontecer na temporada de 2023. Começamos as nossas previsões ao apontarmos cinco jogadores que estão bem posicionados para conquistarem o primeiro título da carreira ao longo da próxima época. Será que vamos acertar em algum?

Botic van de Zandschulp

Atualmente no 35.º posto do ranking ATP, o neerlandês é o jogador mais bem classificado ainda sem qualquer troféu ao mais alto nível. No entanto, atingiu a final em Munique, desistindo com um ataque de ansiedade. Van de Zandschulp tem ténis para funcionar em diferentes superfícies e, se tiver um quadro simpático, é um tenista capaz de fazer a diferença. Um torneio de piso rápido indoor assenta-lhe que nem uma luva.

Jack Draper

Com uma ascensão meteórica em 2022, o jovem britânico conquistou quatro títulos Challenger para dar que falar e mostrar-se como uma das promessas do circuito. Tem ténis para dar e vender, com muito poder de fogo nas suas pancadas, sendo que a sua forma de jogar deixa-o claramente na rota de vários títulos ATP. O primeiro de muitos tem tudo para surgir algures em 2023, essencialmente em hard courts.

Jenson Brooksby

Já não é um desconhecido para ninguém, até porque já jogou três finais ATP na sua carreira, duas delas em 2022. No entanto, continua a faltar-lhe um troféu no circuito principal, sendo que apresenta um ténis diferente mas bem capaz de o alcançar. Depois de falhar na relva de Newport e nos hard courts de Dallas e Atlanta, Brooksby quer dar um salto qualitativo para quebrar esse jejum.

Jiri Lehecka

Ainda dentro da linha dos tenistas jovens, Lehecka tem 21 anos e ocupa o 80.º posto da hierarquia mundial masculina. É a aposta mais arriscada desta lista, mas a verdade é que o vimos chegar à final das Next Gen Finals, perdendo somente para Brandon Nakashima. O checo tem muita margem de progressão e é outro jogador que se mostra extremamente versátil.

Ben Shelton

Poucos surpreenderam mais do que esta estrela do circuito universitário norte-americano. De tal maneira que Shelton já não voltou à Universidade da Flórida e agora está a tempo inteiro no circuito ATP. Entrou no top 100 mesmo a fechar a temporada e tem tudo para alcançar os voos mais altos, começando por conquistar algum título, algo que parece perfeitamente ao seu alcance. Afinal de contas, já somou uma série de excelentes vitórias.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt