Cinco jogadores que podem sonhar com a estreia no top 10 em 2024

Por Pedro Gonçalo Pinto - Dezembro 24, 2023

Um dos pontos de interesse de cada temporada é tentar apontar quem são os tenistas que vão dar um salto para se estrearem no top 10. Trata-se sempre de um exercício de alguma adivinhação, mas aqui ficam cinco candidatos que podem tornar esse sonho realidade no circuito masculino em 2024.

Alex de Minaur

O australiano é apontado ao top 10 basicamente desde que surgiu no circuito. Agora está no 12.º posto, a 360 pontos de Taylor Fritz, pelo que De Minaur tem legítimas aspirações a quebrar finalmente essa barreira também psicológico. Precisa de se mostrar consistente para dar finalmente o salto.

Tommy Paul

O norte-americano viveu um 2023 de afirmação entre a elite, mas agora quer mais. Atualmente no 13.º lugar da hierarquia mundial, Tommy Paul dificilmente irá concretizar esse objetivo no imediato, já que começa logo por defender as meias-finais no Australian Open, mas tem margem para somar pontos daí para a frente e já mostrou ter ténis para estar na luta.

Ben Shelton

É verdade que Ben Shelton chegou aos quartos-de-final do Australian Open e logo aí tem peso pontual para defender, mas as portas abrem-se daí para a frente, ainda para mais com o potencial que o jovem norte-americano apresenta. Na segunda temporada a tempo inteiro, Shelton é um grande candidato a furar o top 10 depois de reunir experiências.

Sebastian Korda

A ideia que o início de 2023 passou é que o salto para o top 10 podia mesmo já ter acontecido por esta altura, mas Sebastian Korda sofreu uma lesão complicado no pulso direito e tudo ficou congelado. No 24.º lugar, o norte-americano tem muita margem nos próximos meses para atacar o top 10.

Arthur Fils

O jovem francês está no 36.º lugar e é quem tem uma tarefa teoricamente mais difícil para sonhar com o top 10. Afinal de contas, tem apenas 19 anos, mas o talento está todo lá. Poderemos estar perante mais uma explosão rápida, pelo que Arthur Fils tem de ser considerado nestas contas. A forma como arrancar a temporada será muito importante para perceber isso mesmo.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt