Cinco jogadores que podem brilhar a caminho do US Open

Por Pedro Gonçalo Pinto - Julho 12, 2022
kyrgios

A próxima grande fatia do circuito mundial vai jogar-se nos hard courts que culminam com o US Open. Vários torneios de alto perfil vão ser levados a cabo, com o derradeiro Grand Slam da temporada em grande destaque, pelo que aqui olhamos para cinco jogadores que podem aproveitar esta fase da época para brilhar. Tenistas de perfil e estatuto diferente, mas que esperam fazer estragos.

Jannik Sinner – O italiano viveu um torneio importante em Wimbledon, ao chegar aos quartos-de-final, antes de perder com Novak Djokovic em cinco sets. Sinner deu provas de crescimento e agora juntou Darren Cahill à sua equipa, algo que o pode elevar a outro nível. Sente-se confortável nos hard courts, onde o seu ténis naturalmente causa mais impacto e pode ir para outro patamar.

Matteo Berrettini – Desde que voltou à competição, o italiano ainda não somou qualquer derrota e só mesmo a Covid-19 o tirou de Wimbledon. Berrettini apareceu em excelente forma em relva e tem tudo para demonstrar essa força nos hard courts também. É um claro nome a ter em consideração para todos os torneios.

Nick Kyrgios – Depois do que fez em Wimbledon, o australiano tem a porta aberta para continuar a brilhar numa superfície onde se sente bem e numa fase da época onde já alcançou alguns dos melhores resultados da carreira. Se estiver focado e comprometido, é um daqueles tenistas que ninguém vai querer ver à frente.

David Goffin – O belga continua a dar grandes sinais de recuperação do seu melhor nível, agora ao alcançar os quartos-de-final em Wimbledon, tendo ficado muito perto das ‘meias’. Com toda a sua experiência, aliada à confiança que está a voltar, Goffin torna-se um alvo traiçoeiro de contornar.

Jack Draper – Como número 89 do ranking ATP, é o nome mais ‘estranho’ desta lista, mas é no piso rápido onde ele consegue elevar mais o seu ténis. Já tem quatro títulos Challenger na superfície só em 2022 e pode aproveitar para dar um salto em termos de ranking.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt