Borges e Cabral confiantes nos Jogos Olímpicos: «Podemos fazer umas coisas engraçadas»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Julho 28, 2024

Nuno Borges e Francisco Cabral estavam naturalmente satisfeitos por terminarem o dia com a primeira vitória nos Jogos Olímpicos. Ambos perderam em singulares, mas juntaram-se nos pares para bater os gregos Stefanos e Petros Tsitsipas em encontro da primeira ronda do quadro de duplas.

“Acho que merecíamos, sem dúvida, sair daqui com uma vitória hoje. Se bem que nos singulares não correu bem. Sim, um início do primeiro set ali um bocadinho a desejar. Mesmo assim eu acho que eles não voltaram a conseguir atingir esse nível até ao final do encontro. E fomos nós subindo no encontro. Senti que fomos superiores, apesar do 12-10. Foi muito perto mesmo, mas achei que nós estivemos melhor. Só um ponto aqui ou ali que podemos só corrigir, mas, de resto, muito contente pela vitória hoje. Hoje não foi um grande dia de ténis, mas contente por ter conseguido sacar aqui uma vitória para Portugal”, começou por dizer Borges, em declarações reproduzidas pelo jornal Record.

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Questionado sobre o que pode acontecer daqui para a frente, Cabral mostra-se confiante. “Acho que os pares são um bocadinho diferentes dos singulares. Nos pares há um bocadinho mais de aleatoriedade. Acho que qualquer dupla pode ganhar a qualquer dupla. Nós claramente não somos os favoritos a ganhar nada, mas acreditamos nas nossas capacidades. Acho que nos está a faltar uma vitória destas, porque as últimas vezes em que tínhamos jogado juntos perdemos sempre muito perto, sempre nos detalhes. E acho que esta vitória, se conseguirmos capitalizá-la e fazer um bom jogo na próxima ronda, vamos ter as nossas hipóteses outra vez”, destacou.

Borges seguiu essa linha e mostrou a vontade de sonhar. “É muito importante para nós. Sinceramente, não a vejo muito diferente de outros grandes torneios. E claro que a pressão, essa, é muito grande. É um torneio que não temos todos os dias, nem todos os anos. É, portanto, uma pressão, se calhar, um bocadinho extra, de querer fazer bem aqui e estar a jogar o nosso melhor. Mas é impossível controlar isso. A verdade é que já jogamos muitas vezes juntos, mas ultimamente não temos jogado tanto. Temos andado um bocadinho à procura disso, à procura dessa confiança. E é como o Francisco disse, nós confiantes, acho que podemos fazer umas coisas engraçadas e acho que estamos sempre em jogo mesmo contra as melhores duplas do mundo”, rematou o maiato.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt