Alcaraz revela o momento em que ‘esqueceu’ a lesão durante Roland Garros

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 11, 2024

Carlos Alcaraz sai de Roland Garros com um terceiro título do Grand Slam, fazendo o pleno de superfícies com apenas 21 anos. Agora vira o foco para tentar defender o troféu em Wimbledon, enquanto as comparações ao Big Three regressaram de forma instantânea. Ora, o jovem espanhol tenta não pensar muito nisso.

“Vi alguns vídeos, mas não posso comparar os highlights com o que eram com a minha idade. No fim, não importa o que consegui com esta idade se agora parar. Quero continuar a crescer e chegar onde chegaram Djokovic, Nadal e Federer. Os grandes, os génios, que continuaram a melhorar até aos 37 ou 38 anos. Ficar no topo durante 16 ou 17 anos, lutar por grandes títulos temporada após temporada, lidar com a pressão, com lesões, com tudo, é extraordinário e está ao alcance de muito poucos. A minha fortaleza mental é o que me permitirá permanecer nessa conversa no futuro”, confessou ao site da ATP.

Por outro lado, falou sobre a lesão no braço direito que tanto o incomodou. “Não chorou muito, mas chorei um par de vezes com a lesão, quando tive de falhar certos torneios. Mentalmente era angustiante. Uso muita velocidade e potência em cada pancada e o meu antebraço sofre muito. Estava preocupado, a pensar que não ia recuperar a 100 por cento. Em Madrid fiz quatro encontros e no quarto tive dores. Não pude ir a Roma”, começou por dizer.

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E concluiu a explicar como deu a volta. “Fizemos testes e tudo o que era preciso para chegar a Roland Garros da melhor forma possível, mas a minha cabeça continuava a fazer perguntas. Estava um pouco inseguro sobre como o meu braço ia reagir num Grand Slam. Foi duro, mas à medida que as rondas passavam, fui-me sentindo melhor, sem dor. Nas meias-finais esqueci toda a precaução quando atacava a direita. Disse ‘se fizer dano, que seja aqui’. Não era o momento de ter medo e tive de confiar no trabalho que fizemos”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt