A um passo da elite! Gastão Elias passeia em Nova Iorque e está a uma vitória do quadro no US Open

Por Pedro Gonçalo Pinto - Agosto 26, 2021
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Três anos depois, Gastão Elias voltou aos torneios do Grand Slam e a verdade é que está a apenas uma vitória de ultrapassar a fase de qualificação e garantir a entrada no quadro principal. O número 233 do ranking ATP exibiu-se a um nível muito sólido para vingar Pedro Sousa, uma vez que levou a melhor diante do carrasco do lisboeta. Falamos do norte-americano Ulises Blanch (252.º), que caiu aos pés do lourinhanense.

Elias cerrou o punho para celebrar uma vitória com os parciais 6-4 e 6-3, num encontro em que mostrou enorme consistência em quase todos os momentos. Basta ver que teve paciência e aproveitou o primeiro ponto de break do set inaugural, que surgiu… quando vencia por 5-4. Já na segunda partida, Blanch ainda teve um break point a abrir, mas Elias salvou-o e voltou a mostrar eficácia total para quebrar o adversário a 2-1, antes de controlar o resto do encontro sem sobressaltos.

Desta maneira, o português de 30 anos fica a apenas um passo de garantir um lugar no quadro principal de um torneio do Grand Slam, elite na qual não compete desde Wimbledon, em 2018, quando entrou direto e perdeu com Guillermo García-López na ronda inaugural. De resto, a verdade é que pode ultrapassar o ‘qualy’ de um Major pela terceira vez na carreira, a primeira no US Open, depois de o ter feito em Roland Garros (2014 e 2015). Em Flushing Meadows só jogou o quadro principal em 2016.

Quanto ao derradeiro adversário no qualifying, Gastão Elias já sabe que terá pela frente o eslovaco Alex Molcan (138.º ATP e 18.º cabeça-de-série). Molcan bateu Zdenek Kolar, por 6-4 e 6-3, sendo que irá defrontar o português pela segunda vez esta temporada. A outra foi no Oeiras Open I, em que Elias triunfou por 6-2 e 7-5, em terra batida, nos quartos-de-final do Challenger português. Resta saber se Gastão vai mesmo levar a bandeira portuguesa para o quadro principal no US Open.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt