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Nadal: «Sinner e Alcaraz mesmo a jogar mal vão continuar a ganhar e a chegar a todas as finais»
Rafa Nadal deu uma entrevista à Cadena SER onde abordou a sua retirada do ténis profissional e também o atual domínio de Carlos Alcaraz e Jannik Sinner.
O antigo tenista espanhol voltou a garantir que saiu em paz da modalidade e lamentou a falta de concorrência para o espanhol e o italiano.
NÃO DAVA MAIS PARA JOGAR
Se não tivesse sido pelo físico, continuaria a jogar ténis, mas tenho 39 anos. Nunca vivi com o pensamento de que sem lesões poderia ter ganho mais Grand Slams, nem durante a minha carreira nem depois. Desde que me retirei joguei uma hora e meia de ténis. E foi nas últimas duas semanas. Joguei com duas raparigas da academia. Vi-me como um simples sparring e diverti-me, foi bonito pegar numa raqueta e mais divertido do que a elíptica. Gostaria de jogar uma vez por semana a partir de agora para não ter de começar do zero se algum dia quiser jogar. Tenho dores, obviamente, mas reduzindo muito a atividade, as coisas vão acalmando.
FALTA DE CONCORRÊNCIA PARA SINNER
Acho que ao Sinner e ao Alcaraz falta alguém que lhes aperte. Fonseca? Acho que ainda é jovem e não está em condições de pensar nisso. Falta-lhes alguém que os pressione um pouco porque destacaram-se de todos os outros e em qualquer versão podem ganhar a qualquer um, até que se encontram um ao outro. Para quem vê de fora, temos a sensação de que, mesmo jogando mal, vão continuar a ganhar e a chegar a todas as finais.
ATÉ ONDE PODE CHEGAR ALCARAZ?
Vejo-o espetacular, como é que o não havíamos de ver? Não sou muito de esperar coisas, sempre o vi muito bom, com potencial para marcar uma era no nosso desporto. 22 Grand Slams? Porque não? Seis já são muitos e ele tem uma projeção incrível. O mais importante é que não se lesione. Se não tens lesões, acho que também não perdes a confiança no teu corpo e isso alimenta-se mutuamente.
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