Sinner pede a Djokovic para continuar a jogar: «O ténis ainda precisa dele»

Por Pedro Gonçalo Pinto - Junho 7, 2025

Jannik Sinner derrubou o campeoníssimo Novak Djokovic para se apurar pela primeira vez na carreira para a final de Roland Garros. O número um do Mundo bateu o sérvio de 38 anos em três sets, mas preciso de sofrer numa batalha muito dura, mostrando-se rendido a Nole no final.

TRIUNFO CONTRA DJOKOVIC E ELOGIOS AO SÉRVIO

Foi um desafio muito complicado, todos viram a dureza do encontro. Tentei manter-me a nível mental, não perder o foco nunca e manter a intensidade. Estou muito feliz de estar na final depois de derrotar um jogador como o Novak, é impressionante vê-lo a jogar a este nível. Estou feliz por ter fechado em três sets porque sentia que ele podia aparecer a qualquer momento e a sua experiência no quarto ou quinto set teria sido importante. Ganhar a uma lenda como Novak Djokovic é muito importante, somos sortudos por tê-lo no ativo, é o melhor da história. Aprendi muito com ele, vi vídeos do seu ténis para melhorar o meu rendimento. Novak foi muito importante para eu melhorar como tenista e como pessoa. Espero que não tenha sido o seu último encontro em Paris porque o ténis ainda precisa dele. É um grande modelo a seguir para todos.

RIVALIDADE COM ALCARAZ

Só o tempo poderá dizer se teremos uma rivalidade como a do Big Three, mas o que posso dizer é que ele faz com que eu seja melhor tenista, leva-me para lá dos meus limites obriga-me a entender o que posso fazer para lhe ganhar nos próximos encontros. O ténis precisa de rivalidades como esta. Jogar contra ele numa final de Grand Slam vai ser muito especial. Os grandes encontros são sempre divertidos de jogar, mas também se sofre. Somos jovens, talentosos e diferentes entre si. Vai ser interessante ver como tudo corre. Como em todas as grandes rivalidades, as coisas baseiam-se no estudo tático do que podes fazer, mas é preciso contar com variações. Há que estar preparado para tudo.

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O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt